Rogério Correia quer resgatar a BH democrática e participativa

Deputado federal do PT lidera coligação de partidos de esquerda com plano de governo para uma capital socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente dinâmica

Divulgação/Facebook

Em plena campanha, Rogério Correia e Bella Gonçalves percorrem as ruas de Belo Horizonte para ouvir os eleitores

O candidato à Prefeitura de Belo Horizonte, Rogério Correia (PT), quer que a cidade reviva o tempo em que a democracia e a participação popular faziam parte do dia a dia da capital mineira.

O deputado federal petista criador de importantes políticas sociais lidera a Coligação BH da Esperança, que reúne os partidos PT, PCdoB, PV, Psol e Rede. Ele tem defendido que a esquerda precisa se unir e que o adversário em Belo Horizonte é a ultradireita.

Para Rogério Correia, a corrida eleitoral de 2024 tem importância nacional e será fundamental para o restabelecimento das democracias nas cidades e em todo o país.

Nesta segunda-feira (26), Rogério Correia e a candidata a vice, Bella Gonçalves (Psol), começaram o dia de campanha em agenda com o ministro de Estado do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias.

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Juntos, eles participaram do Encontro Nacional de Atuação do Ministério Público em Apoio Comunitário, Inclusão e Participação Sociais, Combate à Fome e à Pobreza, evento realizado no Palácio das Artes, no centro de Belo Horizonte.

Também pela manhã o candidato participou de uma sabatina sobre sua candidatura na Rádio Itatiaia apresentando seu plano de governo a milhares de ouvintes. À tarde, gravou programas eleitorais para rádio e televisão.

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Ainda nesta segunda, Rogério Correia participa do lançamento da candidatura de Adriano Ventura a vereador. Ventura já foi vereador de Belo Horizonte em duas legislaturas (2008 a 2026). Para dar sorte, o evento foi marcado para 18h13.

O petista tem mantido uma rotina intensa de compromissos e encontros com apoiadores desde a instalação da “Tenda da Esperança”, na Praça Sete, que marcou o início dos atos de rua do candidato, no dia 16 de agosto.

A intenção é a de manter e ampliar essas ações de rua nos próximos dias de campanha.

Governo democrático

A candidatura à capital de Minas é inspirada na participação popular que fez história em Belo Horizonte com o prefeito Patrus Ananias, que implementou o orçamento participativo e o conselho da cidade, duas grandes políticas do PT que Rogério Correia pretende resgatar. A campanha é voltada a esse resgate e protagonismo.

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Temas sensíveis às metrópoles como mobilidade urbana, saúde e educação estão no topo das prioridades da candidatura, assim como políticas inclusivas com foco no cuidado aos idosos e à população em situação de rua.

A candidatura tem um plano de governo completo, montado com a participação de mais 200 pessoas entre militantes de movimentos sociais, profissionais da administração pública, empresários, professores, pesquisadores e outros agentes comprometidos com a ideia de uma cidade socialmente inclusiva, ambientalmente sustentável e economicamente dinâmica.

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Uma vida dedicada a BH

Rogério Correia tem 66 anos, foi professor de matemática e física em escolas públicas, é deputado federal e vice-líder do governo Lula na Câmara dos Deputados. Em sua trajetória política foi vereador e deputado estadual.

Em Belo Horizonte criou o Bolsa Escola, o Conselho Municipal de Educação, a lei de regularização do trabalho para feiras de artesanatos e bancas de revistas, liderou a Frente Parlamentar Mista de Serviços Públicos, foi relator da CPI do Narcotráfico e relator da CPI de Brumadinho, e tem mais de duas mil propostas legislativas apresentadas.

Neste ano o deputado ganhou ainda mais destaque por sua participação na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Atos de 8 de janeiro 2023, que ficou conhecida como “CPMI do Golpe”. Na comissão ele denunciou os intentos golpistas promovidos por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Também foi um dos fundadores da CUT, do PT e do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (SIND-UTE).

Da Redação

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