Bolsa Família mostra compromisso de Lula com a área social, diz Eliane Aquino

A celebração dos 20 anos do Programa Bolsa Família foi destaque na edição do Jornal PT Brasil desta segunda-feira (23). A  secretária nacional de Renda de Cidadania do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Eliane Aquino, elencou os números do programa e afirmou que a iniciativa faz parte do compromisso do governo Lula de erradicar a fome e a pobreza no Brasil (veja trecho abaixo e assista à íntegra da entrevista no fim da matéria). 

Com o novo Bolsa Família, relançado pelo presidente Lula, o programa já atende 21 milhões de famílias, o que equivale a 55 milhões de pessoas. De acordo com Aquino, o MDS tem uma meta de investimentos de R$ 168 bilhões ao ano, e de 14 bilhões mensais, sendo repassados para todos os estados e municípios do país.

“É o maior programa de transferência de renda do mundo. É também o nosso programa mais estudado”, destacou a secretária, estimando que pesquisadores de aproximadamente 80 países já se debruçaram sobre o Bolsa Família. “Nós já temos uma comprovação muito forte que é um programa que impacta a vida das pessoas.”

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Ela também destacou os impactos e avanços obtidos durante as gestões do PT, com Lula e Dilma, e ressaltou o comprometimento do governo federal com a área social. “O novo Bolsa Família era uma preocupação desde o início do governo Lula, e quero lembrar que o governo passado não tinha deixado orçamento claro para esse novo momento da gestão. Antes mesmo de assumir o governo, Lula já começou a trabalhar com o Congresso Nacional para assegurar os recursos por meio de uma PEC. Isso mostra o compromisso do presidente com a área social, com as pessoas que mais precisam.”

Novidade beneficia nutrizes

Neste mês, o MDS lançou um novo adicional do programa, com o objetivo de dar mais apoio às nutrizes. Famílias com bebês de até 6 meses passaram a receber R$ 50 por meio do Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN). Para essa ação, que beneficia 287 mil mães, foram destinados R$ 14 milhões.

Esse olhar diferenciado para as diferentes configurações familiares, aliás, é um dos motivos de o programa ser tão bem-sucedido, a ponto de ter tirado 3 milhões de famílias da pobreza em apenas seis meses. É uma política muito diferente da adotada pelo governo anterior, que passava o mesmo valor para todas as famílias, independentemente da quantidade de membros.

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“O programa voltou a olhar para as famílias, para os núcleos familiares. Está muito mais equânime, olhando para cada pessoa daquela família. Então o programa está protegendo muito mais a família brasileira contra a pobreza. E isso é importante. Nós sabemos que o programa de transferência de renda na dominação da pobreza é fundamental. E o Bolsa Família volta para olhar para todo esse núcleo familiar de quem mais precisa e de quem tem renda per capita até R$ 218”. 

Da Redação