Sindicalistas fazem ato de apoio à Dilma

Dilma foi recebida por uma plateia que reuniu trabalhadores filiados à CUT , UGT, CTB, NCTS, CSB e Força Sindical

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Antônio Neto (esq), Juruna, Lula, Dilma, Wagner Freitas e Adilson Araújo (dir): ato reuniu sindicalistas de seis centrais

Sindicalistas de seis importantes centrais sindicais do Brasil declararam, na noite desta quinta-feira (7), apoio à candidatura de Dilma Rousseff.

“Vamos dizer sim para o emprego, sim para o salário valorizado e sim para o país que cresce. E com a força do povo, nós vamos vencer de novo”, discursou Dilma para uma plateia que reuniu trabalhadores filiados à CUT (Central Única dos Trabalhadores), UGT (União Geral dos Trabalhadores), CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), NCTS (Nova Central Sindical de Trabalhadores), CSB (Central dos Sindicatos do Brasil) e Força Sindical.

Dilma foi recebida por milhares de sindicalistas, no Ginásio da Portuguesa, em São Paulo. Em discurso, Dilma prometeu dar continuidade à política de valorização do salário mínimo e criticou a conduta tucana frente aos trabalhadores em tempos passados. “Eles elevaram a inflação a estratosfera, levaram o Brasil ao desemprego e arrocho salarial e consideravam que essa uma maneira boa maneira de combater a crise. Isso é um legado que abandonamos”, disse.

O ato oficializou o apoio à reeleição da presidenta das principais centrais sindicais do país. Ao lado do ex-presidente Lula, Dilma agradeceu o apoio e explicou a importância da aliança em tempos de campanha. “Vocês estão dando uma lição de unidade nesse momento importante. O que está em jogo é o futuro: ou avançamos continuamente ou retrocedemos”, alertou.

A presidenta rebateu às afirmações da oposição de que para se obter o controle da inflação são necessárias medidas impopulares. Segundo ela, o Brasil jamais iria jogar novamente nas costas dos trabalhadores qualquer problema econômico que pudesse enfrentar. “Querem tirar direitos trabalhistas, que tenho orgulho de ter ampliado”, afirmou em referência à política de valorização do salário mínimo assinada por ela em 2011.

 

Futuro – Em crítica às projeções feitas pela oposição sobre o futuro do país, Lula disse: o futuro começou em outubro de 2002, quando os trabalhadores elegeram um metalúrgico sem diploma para presidente do país. Para Lula, é notória a diferença dada aos movimentos sindicais depois de sua passagem na presidência. “Eles sabem como trabalhador era tratado antes da gente. Presidente almoçava com banqueiro, com empresários e os trabalhadores passavam quatro anos pedindo uma mísera reunião e não conseguiam”, concluiu.

 

Retorno ao passado – Os representantes das centrais foram unânimes em afirmar que o retorno dos tucanos ao poder poderia colocar em jogo as conquistas trabalhistas. Para o Presidente do CSB, Antonio Neto, somente com Dilma à frente política, a classe terá condições de aprofundar as conquistas dos trabalhadores. “Não é possível recuar um milímetro na luta para a construção da sociedade que sonhamos”, afirmou.

Já Adilson Araújo, da CBT, foi enfático ao dizer que não há dúvidas de que as centrais fizeram a escolha certa. “Se depender dessa bancada, não vamos permitir retrocesso aqui. Não queremos o retorno do tempo de reajuste salarial congelado. O Brasil hoje é uma nação soberana em perspectiva”, disse.

Por Camila Denes, da Agência PT de Notícias

 

 

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