Tadeu Veneri: economia brasileira melhorou e preços dos alimentos está em queda

Em entrevista ao Jornal PT Brasil desta quarta-feira (4), deputado federal pelo PT-PR destacou a política econômica do governo Lula nesses primeiros 9 meses

Reprodução/vídeo

Deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR) durante participação no programa Jornal PT Brasil, da TvPT

O programa Jornal PT Brasil, da TvPT, entrevistou, nesta quarta-feira (4), o deputado federal Tadeu Veneri, do PT do Paraná.

Ne entrevista, o parlamentar petista fez um balanço da política econômica do governo Lula nos primeiros nove meses do ano. “Esses nove meses de governo nos trouxeram muitas informações boas e positivas, até mesmo porque antes mesmo de iniciar o seu governo, o presidente Lula e sua equipe tiveram que fazer um esforço muito grande junto ao Congresso para aprovar a PEC da Transição. Aquela PEC permitiu que tivéssemos a abertura de um crédito especial para fazer pagamentos de despesas emergenciais, que já estavam comprometidas e não havia lastro para isso. Eu diria que foi a primeira grande vitória do presidente Lula e da sociedade brasileira”, destacou.

Tadeu Veneri relembrou o cenário que o atual governo Lula encontrou após a posse. “Nós chegamos e encontramos um país devastado, uma economia sem banco de dados nenhum, o que é extremamente grave, as expectativas de crescimento eram nulas ou até negativas, uma crise de confiança muito grande, com órgãos públicos totalmente sucateados, alguns sem recursos até mesmo para pagar luz, água, as universidades tiveram corte de R$ 500 milhões no final do ano, só para dar um exemplo”.

“A economia, na verdade, nos surpreende do ponto de vista favorável, mas ela é fruto de muito trabalho e da construção de confiança. Apesar de os juros americanos estarem em um processo de ascensão, nós estamos com o dólar a R$ 5,15, e as pessoas diziam que se o presidente Lula fosse eleito, o dólar dispararia para R$ 7 a R$ 10, que nós teríamos uma fuga de capitais, um país sem recursos, mas, ao contrário, o Brasil está quebrando todos os meses recordes de superávit”, observou o deputado.

“As coisas melhoraram muito, do ponto de vista da empresa, da geração de emprego, nós geramos 270 mil empregos com carteira assinada no último mês. Melhoraram de acordo com o objetivo do nosso governo e do Partido dos Trabalhadores, que é dar prioridade às famílias mais pobres e de baixa renda”, comemorou.

Assista a íntegra do programa Jornal PT Brasil desta quarta-feira (4)

Ouça a entrevista na Rádio PT:

Ele enfatizou que nesses poucos meses, o governo Lula promoveu o aumento real do salário mínimo, retomou programas sociais, como o Minha Casa Minha Vida, e também criou novos programas como o Desenrola para permitir que as pessoas possam negociar as suas pendências financeiras.

“Tanto a economia está indo bem que a extrema-direita na Câmara Federal e fora dela, em seus bolsões radicais que não são poucos, já que a extrema-direita está muito enraizada até mesmo na máquina pública, ela recua na pauta da economia, recua na pauta do desenvolvimento e parte para a pauta de costumes. A extrema-direita hoje se reduz à pauta de costumes”, pontuou.

Acesso à alimentação e queda dos preços

Durante a sua entrevista, Tadeu Veneri abordou a questão do acesso da população à alimentação e a queda dos preços dos alimentos que recuaram seguidamente nos últimos quatros meses.

“Nós fizemos com que, de fato, as pessoas tivessem acesso à alimentação, porque à medida que você tem mais recursos para a compra de alimentos, eles baixam os preços, e os produtores passam a produzir mais. O PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) e o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos), que estavam praticamente esquecidos ou colocados à margem, passaram a ter mais recursos”, afirmou.

“Durante o governo Bolsonaro, o Brasil importou arroz, feijão, e chegamos ao absurdo de importar até mesmo soja para fabricar óleo, sendo que o país é o maior exportador do produto. A carne para exportação era a mesma carne vendida no país, mas os brasileiros pagavam o mesmo preço da carne que era exportada. Isso criu uma crise de alimentos que levou o país de volta ao mapa da fome, uma verdadeira tragédia. O país não pode conviver com milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar e outras milhões de pessoas em absoluta falta de alimentos”, reforçou ele.

Ele citou ainda a iniciativa do Ministério da Educação em implementar o ensino integral no país, o que irá fortalecer ainda mais a questão do acesso à alimentação, “quando centenas de milhares de jovens vão poder permanecer fna escola durante o período necessário, isso tudo vai fazendo com que a sociedade tenha uma proteção do estado que, no meu entendimento, é a sua função”.

Da Redação

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