Começa o julgamento dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz respondem aos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e receptação, e podem ser condenados a 84 anos cada um
Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz respondem aos crimes de duplo homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e receptação, e podem ser condenados a 84 anos cada um
Atos marcam esta segunda-feira, 14, após quatro anos sem identificação dos mandantes do crime que tirou a vida da vereadora Marielle (PSOL) e do motorista Anderson Gomes
Jonatas Oliveira, 9 anos, morto a tiros na Zona da Mata de Pernambuco, era filho de líder rural. Presidentes das Comissões de Direitos Humanos do Senado e da Câmara realizam diligência para investigar o caso
Estudo do Fórum Brasileiro de Segurança Pública e Unicef revela que o número de mortos aumentou 27% em crianças de até quatro anos. Isolamento social com a pandemia da Covid-19 e o aumento na circulação de armas contribuíram para o aumento da violência
Vereadora Marielle Franco (PSOL) e o motorista Anderson Gomes foram assassinatos em 14 de março de 2018. O caso segue até hoje sem respostas das autoridades. Os responsáveis pelo crime sequer foram presos.
Principais veículos da mídia estrangeira, como ‘Le Monde’, ‘The Guardian’, ‘ABC’ e ‘Frankfurter Allgemeine Zeitung’, além das agências de notícias, destacam a eclosão de protestos no Brasil pelo assassinato de homem negro, espancado até a morte em Porto Alegre. Ele foi enterrado no sábado e país é apresentado como terra da desigualdade. Bolsonaro diz que não vê racismo, enquanto veículos reportam as estatísticas de mortes violentas que mostram a cara da discriminação racial
Líderes políticos da luta anti-racista no Brasil, como Paulo Paim e Benedita da Silva, lamentam a morte violenta de homem negro, espancado até a morte na porta do supermercado. “O racismo é a origem de todos os abismos desse país”, alerta Lula. “Dia da Consciência Negra é, assim, dia de luto e de luta”, adverte Dilma. Gleisi lembra que, nesta semana, a vereadora petista Ana Lúcia Martins, eleita em Joinville, foi vítima do racismo pela cor da pele e ameaçada de morte