Carlos Neder é médico formado pela USP e mestre em Saúde Pública pela Unicamp. Atualmente é deputado estadual, pela terceira vez, pelo Partido dos Trabalhadores. Atua em movimentos populares desde os anos 70. Foi secretário municipal de saúde durante a gestão de Luiza Erundina na Prefeitura de São Paulo (1990-1992).
Exerceu quatro mandatos como vereador na capital paulista. Na Assembleia Legislativa, Carlos Neder apresentou mais de 60 projetos, relacionados a diversas áreas. É autor de leis que instituem fóruns de saúde, como o Fórum Suprapartidário em Defesa do SUS e da Seguridade Social (criado pelo mandato mediante a Resolução n.º 845/05). Também é de sua autoria a lei que institui o Quesito Cor nos bancos de dados ligados ao governo estadual – uma antiga reivindicação do movimento social contra o racismo.
Na Câmara, apresentou inúmeros projetos que resultaram na aprovação de mais de 60 leis, entre elas as que instituíram programas relevantes implantados na cidade, tais como Banco do Povo (crédito para pequenos empreendedores), Educomunicação (rádio nas escolas), Prevenção de Violência nas Escolas, Conselhos Gestores do SUS, dos parques e dos CEUs (participação da comunidade nas ações públicas) e várias leis na área de saúde, como é o caso dos programas de saúde auditiva e de anemia falciforme.
Tanto na Assembleia quanto na Câmara, Neder sempre atuou como fiscalizador do Executivo. Com isso, investigou e denunciou esquemas de corrupção, como o escândalo nas licitações para compra de frango para a merenda escolar e a fraude das carteiras de habilitação do Detran-SP. Também é autor de requerimento para instalação de CPIs para apurar o fechamento do Hospital Sorocabana na Lapa e irregularidades nos contratos entre o Poder Público e a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que administra várias unidades hospitalares, tanto estaduais quanto municipais.