‘PT Solidário’ mobiliza militância por alimentos contra a fome
Lançada neste dia 31 de março, os alimentos serão arrecadados pelos diretórios e comitês Lula Livre e entregues às entidades solidárias que farão a distribuição às famílias carentes
Lançada neste dia 31 de março, os alimentos serão arrecadados pelos diretórios e comitês Lula Livre e entregues às entidades solidárias que farão a distribuição às famílias carentes
“Em recente ato falho, o Ministério da Economia enunciou o projeto em suas redes sociais: é preciso tirar o Estado do povo brasileiro”, alertou a presidenta nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR). “É por esta razão que a base do governo na Câmara quer avançar na pauta neoliberal, em vez de garantir auxílio emergencial e mais recursos para o SUS e as demais políticas de combate à pandemia e recuperação econômica”, adverte
Reportagem do ‘Washigton Post’ aponta que desemprego e fim do auxílio emergencial elevou o numero de furtos de itens básicos como carne, arroz, xampu e sabão em pó. “A situação ficou muito mais difícil durante a pandemia”, relata o gerente de um supermercado. “O problema da fome tornou-se crônico, alcançando níveis jamais vistos em décadas”, alerta o ‘Post’. Situação semelhante deverá se repetir no Brasil com o fim do auxílio emergencial e o agravamento da pandemia a partir de janeiro
Desastre de Jair Bolsonaro à frente da Presidência continua a destruir o país, com milhões de famílias atiradas à pobreza extrema, vítimas do aumento do desemprego e da falta de renda: Índice Brasileiro de Privação (IBP) aponta que óbitos entre crianças de até cinco anos são causados por desnutrição e doenças infecciosas. “Há uma alta proporção de óbitos atribuídos à desigualdade”, atesta Elzo Pereira Pinto Júnior, autor do estudo da Fiocruz
Brasil chega ao menor contingente de população ocupada e o maior de população fora da força de trabalho já registrados na história. Fome chega a 10,3 milhões de pessoas – 7,7 milhões na área urbana e 2,6 milhões na rural. Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar (PAA), caiu 95% nos últimos anos
Em minicomício nesta sexta-feira (23), o candidato a prefeito de Manaus, Zé Ricardo (PT), afirmou que o combate à fome, que atinge mais de 600 mil habitantes na capital amazonense, será uma das prioridades de sua gestão. “Iremos cuidar do abastecimento alimentar e fortalecer o setor primário, garantindo a compra de alimentos da produção local para merenda escolar”, afirmou José Ricardo
Fim do auxílio emergencial, aliado ao abandono do Estado no combate à desnutrição e à miséria, podem deixar mais de 30 milhões de brasileiros em situação fome extrema, alerta idealizador do Fome Zero e ex-diretor da FAO, José Graziano. “Antes da pandemia, a faixa de pessoas mais vulneráveis já era de 15 milhões. Esse número pode dobrar facilmente se o auxílio emergencial for cortado ou o seu valor for insuficiente para comprar a cesta básica”, advertiu Grazino, em entrevista ao ‘UOL’
“Se esse Estado que está hoje colocado não entende que essa população precisa sair da situação de fome, temos que fazer uma mobilização da sociedade civil e criar esse enfrentamento com o Estado”, clama Adriana Salay, integrante das ações de combate à fome ‘Quebrada Alimentada’ e ‘Gente Nasceu para Brilhar’, em entrevista à ‘Folha de S. Paulo’
Desde sua fundação em 2011, o Instituto Lula teve como missão o intercâmbio de experiências no combate à fome e à miséria. Nesse período, o Programa Mundial de Alimentos transformou seu escritório no Brasil no Centro de excelência no combate à fome, gerido pelo economista Daniel Balaban
Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas foi premiado com o Nobel da Paz nesta sexta-feira (9) por também promover a paz “em áreas afetadas por conflitos”. “[A premiação é um] reconhecimento de que a fome tem sido ao mesmo tempo causa e consequência das guerras e conflitos desde sempre”, aponta o ex-diretor da FAO e criador do Fome Zero, José Graziano. Em 2014, no fim do governo Dilma, o país deixaria o Mapa da Fome da ONU, para onde agora retorna, com a asfixia social de Bolsonaro
Candidato do PT à Prefeitura de São Paulo pretende implementar o” São Paulo sem Miséria”, um amplo programa de inclusão social para resgatar mais de 600 mil paulistanos da extrema pobreza e reverter legado de descaso do PSDB. Entre as medidas estão o mapeamento de regiões vulneráveis para distribuição de alimentos, o fortalecimento da agricultura familiar, apoio a empreendimentos da economia solidária e a criação de restaurantes populares e cozinhas comunitárias para populações de baixa renda