A esquerda avança na América Latina. O que isso nos ensina?, por José Dirceu
“Somos alternativa de governo em toda a América Latina e, mesmo onde fomos derrotados, continuamos na luta e na resistência”
“Somos alternativa de governo em toda a América Latina e, mesmo onde fomos derrotados, continuamos na luta e na resistência”
Em entrevista à revista ‘Fórum’, a presidenta nacional do PT defende que as legendas de esquerda construam o caminho para enfrentar os conservadores em 2022. “Somos polos alternativos de poder para o Brasil. Temos base. Nosso desafio é reconquistar a hegemonia”, aponta.
Em entrevista concedida ao cientista político Alberto Carlos Almeida, a presidenta nacional do PT faz um balanço da disputa eleitoral de 2020, contabiliza as derrotas e vitórias e diz que a legenda tem o desafio de se reconstruir para encarar 2022. Ela defende a unidade das esquerdas, como a que foi construída no segundo turno das capitais, para enfrentar a direita na próxima batalha eleitoral
Na construção da unidade das esquerdas contra os conservadores, partido fecha alianças com PDT, em Fortaleza, e PSOL, em São Paulo. Para garantir o avanço dos progressistas, o que importa agora é impedir agenda de destruição do Estado e dos empregos. Lula e Dilma elogiam apoio a Boulos e Erundina, e a Sarto Nogueira, no Ceará. PT disputa em 15 cidades e tem dois vices no 2º turno, com Manuela D’Ávila, do PCdoB, em Porto Alegre; e Edmilson Rodrigues, do PSOL, em Belém