Lula: “Se o Estado não investe, por que o empresário investiria?”
Ao discursar na quarta-feira (10), Lula destacou o papel fundamental do Estado para que o Brasil supere a atual crise
Ao discursar na quarta-feira (10), Lula destacou o papel fundamental do Estado para que o Brasil supere a atual crise
Operação atacou setores cruciais da economia brasileira e interrompeu boa fase de crescimento registrada no início dos anos 2010
Queda de 4,1% em 2020 é o mais elevado recuo anual desde 1990, quando Collor confiscou a poupança dos brasileiros. Auxílio emergencial reduziu a tragédia
“2020 tem uma coisa muito particular, que é uma pandemia na qual a economia foi desligada. Mas é preciso lembrar que a economia não vinha bem”, analisa o economista Claudio Considera, da Fundação Getulio Vargas
Economistas estimam uma queda do Produto Interno Bruto que deverá ficar entre 2 a 3%, enquanto a renda das famílias deverá sofrer uma grande queda no primeiro trimestre deste ano em comparação ao último trimestre de 2020. A baixa atividade econômica agravada pela falta de vacinação, além do desemprego em massa, impõem medidas como o retorno do pagamento do auxílio, cortado pelo governo Bolsonaro em dezembro
Encolhimento generalizado da atividade econômica nacional levará ao pior resultado desde 1901. Brasil também despencou cinco posições no ranking do IDH das Nações Unidas. “Com Bolsonaro, Brasil está sem ordem e sem progresso!”, comentou a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann. Golpe de Estado interrompeu crescimento
Bolsonaro e Guedes ainda estão longe das promessas, porque atividade econômica retorna, mas está abaixo das expectativas do mercado. Voltamos a ter uma economia do mesmo tamanho de 2017. E a situação pode pior, depois que o governo cessar a partir de janeiro o pagamento do auxílio emergencial, que vem dando tração ao país, graças à proposta do PT e das oposições aprovada pelo Congresso. Desemprego deve chegar a 18% em 2021, segundo a própria equipe econômica
Itaú aponta que apenas 4 de 14 setores da economia nacional reagem, apesar da crise sanitária do Covid-19 e da política de arrocho fiscal a qualquer preço do Palácio do Planalto. Indústria automotiva, transportes, turismo, lazer e eventos estão afundados em problemas. E o pior da crise deve chegar em janeiro, quando acaba auxílio emergencial e perda de renda será dramática para 65 milhões de pessoas
Incompetência de Paulo Guedes mantém a economia estagnada, quatro anos depois do golpe parlamentar que retirou Dilma da Presidência e prometia céu de brigadeiro. O assombro não é apenas com o tamanho da queda da atividade econômica, mas a insistência de Bolsonaro e do ministro da Economia em manter agenda neoliberal que impede investimentos e congela gastos. Situação só não está pior porque as oposições insistiram no Congresso com o auxílio emergencial de R$ 600
País teria um PIB maior – 27% acima do padrão atual –, se a ex-presidenta não tivesse sofrido o impeachment apoiado pela mídia, golpistas e pelo Centrão de Rodrigo Maia. A estimativa é da MB Associados que aponta: economia do país deixou de crescer R$ 1,8 trilhão, se mantivesse a trajetória média entre 1997 e 2014
No pior cenário desde o fim da 2ª Guerra Mundial, a economia americana encolhe de maneira abrupta em um ano, jogando mais trabalhadores no desemprego. Cenário assustador dificulta as chances de reeleição do ‘Bolsonaro do Norte’. Sem controle da pandemia, América terá dificuldades para retomada; país conta 17 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho
Cepal projeta queda de 9% do PIB na América Latina e aumento da taxa de desemprego para 13,5%. Ex-presidente da Fiesp diz que o mundo “perdeu a paciência” com o Brasil e que não vê no governo Bolsonaro quem seja capaz de apontar rumos para enfrentar a tragédia sanitária e a crise econômica
Dezoito meses depois de assumir, governo mostra o tamanho do desastre econômico, com mergulho da atividade econômica num recuo brutal e sem precedentes na história. O colosso de Guedes mostra país à beira da convulsão, com 50 milhões de brasileiros vivendo no mercado informal. PT reitera a solução para a piora das condições de vida da maioria da população brasileira: Fora, Bolsonaro!