STF dá 15 dias para União ampliar proteção aos quilombolas contra Covid
Decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, beneficia quilombolas que vivem fora das comunidades
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General que ocupa Ministério da Saúde diz a governadores que entregará 210 milhões de doses de vacina para primeiro semestre. Mas, por enquanto, só 10 milhões chegam ainda em fevereiro. “Esperamos que, desta vez, o cronograma aconteça”, disse o governador da Bahia, Rui Costa. Lula cobra providências: “O governo não tem credibilidade e não quer resolver a situação. A sociedade precisa cobrar”
Carta ‘Vacinar no SUS é um direito de todas e todos e um dever do Estado’ foi assinada por 29 instituições da área de saúde, entre elas o Conselho Nacional de Saúde (CNS). “Numa sociedade como a nossa, marcada por grotescas desigualdades sociais, é moralmente inaceitável que a capacidade de pagar seja critério para acesso preferencial à vacinação contra a Covid-19”, aponta a carta. “Bolsonaro atrasa a vacinação, favorecendo a rede privada. Paga com a vida quem não pode pagar pela vacina”, adverte Fernando Haddad
Em nota, o Núcleo de Acompanhamento de Políticas Pública e a Comissão Executiva Nacional do PT condenaram o plano de vacinação elaborado pelo governo federal. “O plano não prevê vacinação para todos os brasileiros e brasileiras e sequer aponta para a cobertura vacinal almejada, necessária para proteger vidas e controlar a cadeia de transmissão da Covid-19, diz a nota
Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação Contra a Covid-19 apresentado pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, nesta quarta-feira (16), não informa data de início para imunizações. Documento foi duramente criticado pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP), para quem a pasta da Saúde “transformou um momento ímpar da nossa história em um evento de fake news e de ausência de compromisso com a Ciência, com a vida e com as pessoas”. “O Ministério da Saúde precisava afirmar sobre a segurança e eficácia da vacinação, precisava se comunicar com o povo para apresentar informações diferentes do que o presidente Bolsonaro tem feito”, observou o ex-ministro da Saúde
Para o presidente da Fundação Perseu Abramo, Aloizio Mercadante, em razão de todo esse cenário e da falta de planejamento do governo federal, o Brasil está caminhando para uma tragédia sanitária previsível. “Todos os alertas possíveis foram dados e o governo seguiu nessa sanha negacionista em relação à pandemia, subestimando a gravidade”, adverte