Pazuello sai, o pesadelo fica: hospitais agonizam sem insumos
Redes do SUS voltam a enfrentar iminente falta de 22 medicamentos, entre sedativos, anestésicos e oxigênio. Frente de Prefeitos cobra ação de Bolsonaro
Redes do SUS voltam a enfrentar iminente falta de 22 medicamentos, entre sedativos, anestésicos e oxigênio. Frente de Prefeitos cobra ação de Bolsonaro
O Sistema Único de Saúde (SUS) pressupõe ação unificada e responsabilidade compartilhada dos governos nacional, estaduais e municipais, pois a “saúde é direito de todos e dever do Estado” (artigo 196, CF), defende Jean Keiji Uema, mestre em Direito Constitucional pela PUC-SP
Com a ajuda de centenas de colaboradores, o PT e a Fundação Perseu Abramo elaboraram o conjunto de propostas, que vai da agilidade na vacinação ao socorro às micro e pequenas empresas
Um dos focos da atuação será a campanha Vacinação Já Para Todos, com exigência para a liberação e compra de vacinas pelos municípios e a elaboração de um Plano Nacional de Vacinação que priorize os mais vulneráveis e as camadas mais pobres da população.
Em resposta ao caos econômico e sanitário causado pelo desgoverno Bolsonaro, Setorial Nacional de Saúde e Comissão Executiva do partido apresentaram conjunto de medidas para enfrentar crise no último dia 22. “O orçamento federal falha na obrigação de manter e ampliar equipes de saúde, abastecer as redes e fortalecer o parque industrial nacional para produção de vacinas em quantidade suficiente para atender toda a população e isola-se no campo internacional no momento em que o mundo se une para sobreviver a pandemia”, aponta nota técnica
Ex ministro da Saúde do governo Lula afirma que graças à resiliência do Sistema Único de Saúde o quadro brasileiro na pandemia não é mais grave. “Os 200 mil óbitos mostram que fomos derrotados por esse vírus, mas, sem o SUS, seria uma situação de barbárie social, o caos total”, afirma José Gomes Temporão, em entrevista ao ‘Globo’. “O Brasil é dos únicos países que conseguem em um único dia vacinar 10 milhões”. Enquanto isso, os EUA, que não dispõem de uma rede pública de saúde, atrasaram vacinações e correm risco de perder milhões de vacinas por incapacidade logística
Carta ‘Vacinar no SUS é um direito de todas e todos e um dever do Estado’ foi assinada por 29 instituições da área de saúde, entre elas o Conselho Nacional de Saúde (CNS). “Numa sociedade como a nossa, marcada por grotescas desigualdades sociais, é moralmente inaceitável que a capacidade de pagar seja critério para acesso preferencial à vacinação contra a Covid-19”, aponta a carta. “Bolsonaro atrasa a vacinação, favorecendo a rede privada. Paga com a vida quem não pode pagar pela vacina”, adverte Fernando Haddad
Na véspera da votação da LDO, organização que reúne diversas entidades da sociedade civil, entre elas a CUT, lançar campanha para pressionar o Congresso Nacional a manter o piso emergencial da Saúde em 2021. Governo Bolsonaro anunciou a retirada de R$ 35 bilhões do SUS no próximo ano
Bancadas do PT no Senado e na Câmara querem garantir na Lei de Diretrizes Orçamentárias o financiamento para a vacinação de toda a população contra a Covid-19 e também dinheiro para atender aos direitos básico das camadas mais vulneráveis da sociedade. SUS pode perder cerca de R$ 40 bi com proposta apresentada pelo governo Bolsonaro
O parlamento deveria flexibilizar as regras fiscais do país em meio à demanda crescente por serviços públicos de saúde, permitindo ampliação de despesas essenciais nesse grave momento da vida nacional, defendem Carlos Ocké, Bruno Moretti e Francisco Funcia em artigo
Após o recuo com a revogação do Decreto 10.530, que autorizava a realização de estudos para “parcerias” com a iniciativa privada – leia-se privatização – para a administração de Unidades Básicas de Saúde, presidente anuncia que pretende publicar nova versão do texto na próxima semana. “O decreto apresentado não trata de um modelo de governança, mas é uma imposição de um modelo de negócio”, denuncia o Conselho Nacional de Secretários de Saúde
Ministério da Saúde reduz em 71% os recursos para o Programa Nacional de Apoio à Saúde da Pessoa com Deficiência. Portaria interministerial destina ao programa R$ 34 milhões. Em 2019, foram aplicados R$ 117,4 milhões. Entidades ligadas à área temem apagão de projetos de atenção ao público
“Nada mais nos surpreende vindo do atual governo federal”, afirma em artigo o senador Paulo Paim (PT-RS), alertando que o governo aposta na privatização do SUS