Visibilidade | LGBTI+ ocupam as redes das mulheres do PT
Ação articulada entre as secretarias nacionais de mulheres e LGBT do PT vai abordar as histórias e as lutas relacionadas à diversidade
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Começa hoje a ocupação LGBTI+ nas redes sociais das mulheres do PT para dar visibilidade à pauta sobre diversidade sexual e de gênero.
Ao longo da semana, debates, lives, posts explicativos e didáticos, entre outras iniciativas serão elaboradas para trazer informação e conteúdo de qualidade sobre os desafios e enfrentamentos dessa população.
Essa ação articulada entre a Secretaria Nacional de Mulheres do PT e a Secretaria Nacional LGBT do PT vai abordar os temas relacionados à pauta do ponto de vista da história do movimento, do legado dos governos Lula e Dilma e a participação do Partido dos Trabalhadores nessa luta.
“O PT tem um histórico de ação em defesa da população LGBTI+ no movimento e até do ponto de vista das estruturas partidárias, como o fato de ter sido o primeiro partido a ter um núcleo LGBT e a consolidar uma secretaria com autonomia relacionada à pauta”, explica Janaína Oliveira, secretária nacional LGBT do PT.
A ocupação LGBTI+ nas redes das mulheres do PT vai trazer à luz a realidade das mulheres lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais que lutam pelos direitos básicos de viver, amar e ter cidadania. Essa população já é historicamente vulnerabilizada social e economicamente e, com a pandemia, essas vulnerabilidades se tornam ainda mais evidentes.
Janaína Oliveira explica que os maiores índices de violência contra essa população acontece no âmbito familiar e doméstico. A importância de ter uma rede de apoio é muito importante nesse momento, muitas dessas pessoas vivem num contexto de extrema vulnerabilidade social, o que pode influenciar no acesso a direitos como, por exemplo, a saúde. “O isolamento tem aumentado a violência contra as LGBTI+, o convívio familiar tem ficado cada vez mais difícil”, pontua. O alto índice de desemprego também atinge mais rapidamente a população LGBTI+ que, mesmo antes da pandemia, já ocupava cargos mais precarizados e invisibilizados.
“Com o isolamento social imposto pela pandemia do novo coronavírus e diante de todas as problemáticas que a população LGBT vive, se agrava ainda mais a dificuldade de conseguir emprego e renda”, reforça Oliveira.
Acompanhe os temas e debates nas redes da Secretaria Nacional LGBT do PT e Secretaria Nacional de Mulheres do PT.