Wadih: “Lula foi julgado por um processo injusto e sem provas”

Nesta terça-feira (4), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu a primeira visita do deputado federal Wadih Damous, um de seus advogados, após a decisão do Tribunal Superior Eleitoral na última sexta-feira (31) que impugnou a candidatura de Lula. “Essa visita teve caráter de solidariedade, porque o que nós vimos na sexta-feira foi o TSE à margem do direito”, afirmou o advogado que declarou que a luta pelo reconhecimento do direito de Lula ser candidato seguirá. “A ONU disse que Lula tem direito de concorrer às eleições. Ontem foi protocolada uma denúncia na ONU pela desobediência do TSE e hoje nós protocolamos recurso extraordinário no STF”.

Damous disse que os tribunais superiores deveriam julgar a questão do mérito do processo que condenou Lula antes de inviabilizá-lo eleitoralmente. “Que julguem o recurso extraordinário, examinem aquela farsa jurídica e declarem logo o presidente Lula inocente. É uma vergonha o tratamento que se está dando para o presidente Lula, como se uma pessoa que tivesse dois direitos tivesse que escolher. Como se o ex-presidente não pudesse ser livre e ser candidato ao mesmo tempo”.

O deputado disse ainda que Lula “foi julgado por um processo injusto e sem provas e está sendo impedido de concorrer também por uma decisão injusta e contrária ao direito”.

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Por lula.com.br