Yagoo Moura: A saída para a crise é pela esquerda

Em artigo, estudante reforça que as reformas precisam ser feitas como mecanismo de retomada do projeto de inclusão social implementado nos governos Lula e Dilma

Tribuna de Debates do PT

(Fernando Frazão/Agência Brasil)

Desde seu início, o desgoverno golpista de Michel Temer tem se empenhado na total destruição dos direitos sociais, garantidos pela Constituição Cidadã de 1988.

A PEC do Teto, que estabece limites para os investimentos em saúde e educação, por exemplo, a reforma trabalhista, que na prática anula a CLT ao fazer prevalecer o acordado sobre o legislado, o PL das Terceirizações, que precariza as relações de trabalho ao estender as terceirizações a todas as atividades, e a reforma da Previdência, que irá extinguir o direito à aposentadoria (não é exagero), colocam a conta da crise para que o trabalhador pague.

O Brasil vive um retrocesso histórico. As conquistas dos mais pobres estão em risco. Segundo pesquisa recente do Banco Mundial, órgão com nenhuma suspeita de parcialidade à esquerda ou de simpatia com o petismo, a crise econômica pode levar 3,6 milhões de pessoas à pobreza.

Não é novidade. Onde o projeto neoliberal é aplicado, o resultado é a concentração de renda e, portanto, o aumento das desigualdades sociais. O capitalismo predatório penaliza os menos favorecidos para garantir os lucros dos mercados.

Em meio a esse cenário, é preciso que se reafirme que a saída para a crise é pela esquerda, que reformas precisam ser feitas como mecanismo de retomada do projeto de inclusão social implementado nos governos Lula e Dilma.

Além dos necessários aumentos acima da inflação do salário mínimo e do Bolsa Família, é preciso que as reformas agrária e tributária estejam em pauta.

Só assim, com inclusão social e distribuição de renda, o Brasil sairá da crise.

Por Yagoo Moura, 17 anos, estudante, para a  Tribuna de Debates do 6º Congresso. Saiba como participar.

ATENÇÃO: ideias e opiniões emitidas nos artigos da Tribuna de Debates do PT são de exclusiva responsabilidade dos autores, não representando oficialmente a visão do Partido dos Trabalhadores

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