Arlindo Chinaglia Júnior, natural de Serra Azul, SP, formou-se médico pela Universidade de Brasília (UNB) e especializou-se em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP). Foi presidente da Associação dos Médicos Residentes do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo (AMERIAMSPE) e, por três vezes, do Sindicato dos Médicos do Estado de São Paulo (SIMESP), além de vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNM).
No início dos anos 80, participou da fundação do Partido dos Trabalhadores (PT), somando-se a lideranças sindicais de expressão nacional, como Luiz Inácio Lula da Silva, e também da fundação da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da qual foi presidente no estado de São Paulo (1988/1989).
Em 1990, entra na vida política institucional ao ser eleito deputado estadual. Foi eleito para seu primeiro mandato de deputado federal em 1995. Na Câmara dos Deputados, exerce a presidência da Comissão de Fiscalização e Controle.
Em 2004, é escolhido pelos Líder da Bancada do PT na Câmara. No mandato da prefeita Marta Suplicy, em São Paulo (SP), exerceu ainda o cargo de Secretário de Implementação das Subprefeituras.
Durante seus cinco mandatos consecutivos como Deputado Federal, Arlindo Chinaglia destacou-se sempre por sua liderança e capacidade de diálogo. Foi eleito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), por 15 vezes seguidas, um dos “Cabeças do Congresso”.
Em 2007 e 2008, foi eleito, entre os 513 deputados e 81 senadores, o parlamentar mais influente do Congresso Nacional. E, em 2013, o terceiro mais influente. O presidente Lula escolheu Arlindo Chinaglia para ser seu Líder de Governo na Câmara dos Deputados e exercer um papel decisivo na aprovação das principais conquistas do país, tais como: o Bolsa Família, o Prouni e a Política de Valorização do Salário Mínimo.
Por seu trabalho, Arlindo Chinaglia foi eleito presidente da Câmara dos Deputados em 2007/2008 e colocou na pauta de votação importantes projetos de interesse da sociedade, como a aprovação de emendas do PAC (Programa de Aceleração de Crescimento) e a licença maternidade de seis meses, além de tornar mais produtiva e eficiente as votações no Congresso.
Foi presidente da mais importante Comissão Especial do Pré-Sal na Câmara dos Deputados e relator do Orçamento Geral da União. A presidenta Dilma Rousseff também escolheu Arlindo Chinaglia para ser seu Líder de Governo, cargo que exerceu até maio de 2014, quando foi eleito vice-presidente da Câmara e do Congresso Nacional.
Reeleito nas eleições de 2014, Chinaglia inicia em 2015 o sexto mandato como deputado federal.