Mais Médicos: atendimentos em MG cresceram 21,6%
No estado, 100% da demanda dos municípios foi atendida. Dados foram divulgados no “Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros”
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O Programa Mais Médicos, do governo federal, já superou a meta de levar médicos para todos os municípios que aderiram ao programa no País. Em Minas Gerais, o planejamento do Ministério da Saúde (MS) também está acima do esperado e já atendeu 100% da demanda apontada pelas cidades. A parceria ampliou em 1.221 o número de médicos na Atenção Básica dos 464 municípios e distritos indígenas atendidos e o número de consultas cresceu 21,6%.
De acordo com o MS, o programa tem garantido assistência básica para 4,2 milhões de mineiros. Em janeiro deste ano, foram 546.279 consultas, contra 449.126 no mesmo período do ano passado. Um aumento de 21,6% % nas consultas realizadas nas unidades básicas de saúde do estado.
Os dados foram divulgados no “Seminário Mais Médicos para o Brasil, Mais Saúde para os Brasileiros”, na cidade mineira de Governador Valadares, pelo Secretário de Gestão da Educação do Trabalho do Ministério da Saúde, Hêider Pinto. O evento foi o primeiro de uma série que o governo federal irá realizar para discutir os resultados do primeiro ano do Mais Médicos.
Hêider Pinto destacou a sucesso do programa. “Estamos celebrando bastante esses dados, pois nós atingimos a meta do Programa, em termos de expansão.”, comemorou o secretário.
Em todo o Estado de Minas Gerais houve um aumento de 40% nos atendimentos de urgência, 34,8% a usuários de drogas e 18,6% a pessoas com problemas de saúde mental. Além do crescimento de 17% nas consultas de pré-natal e 7,5% no acompanhamento a pacientes com diabetes.
Dados nacionais – No Brasil, o aumento foi de 35% no mesmo período. Passou de 4.428.112 em janeiro de 2013, para 5.972.908 em janeiro de 2014. O destaque ficou para os pacientes com diabetes, com um crescimento de 45% no número de atendimentos em todo o País. os atendimentos aos hipertensos aumentou 5% e as consultas de pré-natal, 11%. Já o encaminhamento a hospitais caiu em 20%.
Por Alessandra Fonseca, da Agência PT de Notícias