2 anos de reconstrução: Lula fortalece o SUS e amplia ações com Novo PAC Saúde

Além do Novo PAC Saúde, que prevê investimentos de R$ 31 bilhões até 2026, pasta da Saúde garantiu expansão do Farmácia Popular e do Mais Médicos e eliminou doenças como o sarampo, graças ao Programa Nacional de Imunizações

Ricardo Stuckert

Prioridade na saúde: o presidente Lula visita fábrica para tratamento de diabetes

SUS fortalecido, Farmácia Popular de volta, SAMU com frota renovada, Mais Médicos com o dobro de médicos, Zé Gotinha brilhando com a retomada do programa de vacinas, sarampo eliminado e o Novo PAC Saúde com investimentos de R$ 31 bilhões até 2026. Esses são alguns dos avanços do governo do presidente Lula em apenas dois anos de mandato, virando a página de um capítulo triste da história do Brasil e vencendo de vez o negacionismo.

Esse conjunto vigoroso de ações empreendidas pela equipe da ministra da Saúde Nísia Trindade, sob a batuta do presidente Lula, foi implementado a partir da reestruturação do próprio ministério, devastado por Bolsonaro.

Com a nova gestão, o governo federal reverteu os efeitos deletérios da destruição orquestrada pelo governo anterior, de quem Lula herdou milhares de obras paradas de hospitais, pronto-socorros, UPAs e UBS. “Nós tivemos que preparar todo um processo de reconstrução”, afirmou Lula.

O que se viu no país nesses dois anos foi uma intensa e vigorosa concentração de esforços não só de reconstrução como de planejamento e execução competente de uma estratégia que tem como meta maior o respeito e a valorização da vida dos brasileiros. Assim, rapidamente o Brasil voltou a ser referência mundial em vacinação pública.

A reversão do cenário desolador de adoecimento e mortes se deu por meio da reestruturação da rede de saúde e de campanhas intensas de conscientização. Graças à reconstrução do Programa Nacional de Imunizações (PNI) e a retomada do Movimento Nacional pela Vacinação, em curto espaço de tempo o Brasil recebeu a certificação da OMS por ter acabado com o sarampo, após ter registrado 40 mortes pela doença entre 2018 e 2022.

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Derrota do negacionismo, vitória de todos

Menos de dois anos depois, a concentração de esforços liderada por Lula e pela ministra Nísia recolocam o Brasil no lugar de onde jamais deveria ter saído, especialmente com as crianças. Uma grande vitória contra o negacionismo aconteceu em julho de 2024.

O Brasil saiu do ranking dos 20 países com mais crianças não vacinadas. OMS e Unicef comprovaram que o quadro mudou com o governo Lula, que investiu bilhões em políticas públicas de imunização. Foram mais de R$ 6,5 bilhões em 2023 destinados à compra de imunizantes, e outros R$ 10,9 bilhões em 2024.

A população brasileira começa a vivenciar um salto de qualidade e de expansão da assistência pelo SUS, com ações voltadas à saúde digital e ampliação do parque industrial do setor, estruturação de rede para diabéticos, hemofílicos, pacientes oncológicos, entre outros.

No começo de 2024, a ministra Nísia Trindade anunciou ampliação de investimentos na Saúde Básica que só são possíveis graças à retomada do Farmácia Popular, do Mais Médicos, das políticas para a saúde indígena, do Brasil Sorridente, do SAMU entre outros. O SUS fará um milhão de cirurgias por ano até 2026.

Vacinas para todos

Em setembro de 2024 Lula exaltou a cobertura vacinal do governo e agradeceu aos profissionais “que carregam o SUS nas costas”. “Só é possível recuperar as coberturas vacinais que se encontravam em queda desde 2016 com o trabalho de toda a sociedade”, declarou o presidente reconhecendo o empenho de sua equipe e dos profissionais do SUS, articulados com a importante mobilização da sociedade.

Depois de ser um dos países que mais perderam vidas para a Covid-19, com mais de 700 mil vítimas e de regredir, desde 2016, em quase todos os indicadores de saúde, o Brasil de Lula retomou a era de prioridade para a vida e a saúde dos brasileiros com o resgate do PNI, lançado em 1973, uma referência mundial por cinco décadas.

Esforço reconhecido internacionalmente

O esforço do governo Lula pela erradicação de doenças foi reconhecido internacionalmente com o certificado emitido da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) confirmando a eliminação do sarampo, da rubéola e da síndrome da rubéola congênita no Brasil.

O governo federal prioriza intensas campanhas educativas de incentivo à vacinação, com o próprio presidente dando o exemplo ao tomar as vacinas. E nada melhor do que ver o Zé Gotinha de volta à atividade, atraindo crianças e adultos de forma lúdica para um compromisso tão importante com a saúde.

E graças ao SUS, o Brasil foi o primeiro país a garantir vacina contra a dengue à população, com seis milhões de doses em 2024, tornando-se pioneiro na oferta da vacina no sistema público universal. Só em 2024, o ministério investiu R$ 1,5 bilhão no combate à dengue.

Mais Médicos rumo à cobertura total e SAMU renovado

O governo federal não só reajustou em 8,4% remuneração dos que atuam no programa Mais Médicos como dobrou o número de profissionais que atendem a população em todos os cantos do Brasil. Contra os 12 mil médicos registrados em dezembro de 2022, o país já tem 25 mil vagas ocupadas, caminhando a passos firmes rumo à meta de 28 mil médicos ativos no programa.

Um dos programas mais bem avaliados pela população, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência 192 (Samu), entrou em processo de renovação total da frota até 2025, com ambulâncias de no máximo cinco anos de uso, conferindo mais segurança tanto para quem trabalha quanto para os pacientes.

“Como é que pode ficar 10 anos sem renovar a frota do Samu?”, questionou o presidente ao informar que o governo tem previsão de compra de no mínimo mais 1.780 ambulâncias, o que representa renovação de 70% da frota. A meta do governo federal é trocar todas as ambulâncias com mais de seis anos de uso com recursos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

Farmácia Popular com força máxima

Criado em 2004, o Farmácia Popular, uma das grandes vítimas do governo Bolsonaro, voltou com força total com o presidente Lula. Agora, 95% dos itens distribuídos pelo programa são totalmente gratuitos, beneficiando milhões de brasileiros, entre eles, mais de cinco milhões de brasileiras.

À lista de medicamentos gratuitos para diabetes, hipertensão, asma, osteoporose e anticoncepcionais, o governo incluiu mais 41 itens entre fármacos, fraldas e absorventes, que passaram a ser distribuídos para pessoas em situação de vulnerabilidade e estudantes da rede pública de ensino.

Nesses 20 anos, o programa já atendeu mais de 70 milhões de brasileiros e quer seguir expandindo seus benefícios.

Brasil, país sorridente

Direito de todos os brasileiros, a saúde bucal também é prioridade e por isso o governo retomou o programa Brasil Sorridente com investimentos de R$ 154 milhões em 32 mil equipes de saúde bucal e para o credenciamento de mais equipes e a implantação e modernização de Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs).

“O Brasil Sorridente é uma coisa extraordinária, porque não recupera só o sorriso, recupera a dignidade do ser humano”, sintetizou o presidente Lula sobre a oferta de serviços odontológicos de forma gratuita pelo SUS que muda a vida de milhões de brasileiros.

NIB beneficia a saúde

Em agosto de 2024 o governo lançou, com aportes na saúde, o programa Nova Indústria Brasil (NIB) com a missão de alavancar os investimentos no Complexo Econômico Industrial da Saúde (CEIS). “Um país soberano precisa de uma indústria nacional forte sobretudo na área da saúde”, afirmou o presidente Lula.

A meta é o aumento da produção brasileira no setor e ampliar o acesso da população a remédios, exames e tratamentos, entre outros serviços. Indústrias da saúde estão investindo R$ 39,5 bilhões, o BNDES destinou mais R$ 1,5 bi em novas operações do Complexo da Saúde e o CEIS vão elevar a produção nacional de 45% para 50% até 2026 e a 70% até 2033.

Carinho com a população indígena

A saúde das populações indígenas, tão abandonadas pelo governo anterior, foi alvo de ações que resultaram na queda de 71% nos índices de desnutrição, aumento de 100% das imunizações e redução em 33% nos óbitos no Território Yanomami. O governo construiu o primeiro hospital indígena na cidade de Boa Vista (RR) para prestar atendimento ao povo yanomami com serviços de atenção especializada, de média e de alta complexidade.

O governo federal também implantou a Unidade de Retaguarda Hospitalar aos Povos Indígenas (URHPI), integrada ao Complexo Hospitalar Universitário da Universidade Federal de Roraima para permitir o acesso dos indígenas aos serviços hospitalares e ambulatoriais.

A Terra Yanomami passou a ter acesso ao serviço de telessaúde do Ministério da Saúde, que instalou 98 pontos de internet na área indígena Yanomami de Roraima e Amazonas. Houve um aumento de 116,9% no número de profissionais de saúde no TI Yanomami.

Todo apoio ao Rio Grande do Sul

A ação imediata e eficaz do governo federal diante das enchentes no Rio Grande do Sul incluiu a destinação de R$ 1,9 bilhão para as unidades de saúde do estado, toneladas de medicamentos, insumos e imunizantes, além da intensificação da vacinação.

A Força Nacional do SUS realizou 1.629 atendimentos em apenas uma semana. Foram distribuídas 25 toneladas de medicamentos e insumos, mais de 300 mil doses de vacinas para prevenir surtos de doenças. Porto Alegre, Canoas, Novo Hamburgo e São Leopoldo ganharam hospitais de campanha.

Programa Dignidade Menstrual

O Nordeste é a região com maior número de beneficiadas pelo programa que garante dignidade menstrual, destinado a cerca de dois milhões de meninas, mulheres e demais pessoas que menstruam e vivem em situação de vulnerabilidade. A iniciativa garante a distribuição de absorventes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por meio do Programa Farmácia Popular. Hoje, o Brasil conta com 31.192 unidades credenciadas.

Da Redação

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