69% do brasileiros rejeitam Bolsonaro; cresce a esperança em Lula

Genial Quaest reflete predileção do povo por Lula na corrida eleitoral: vitorioso em todos os cenários, petista aparece com 48% das intenções de voto

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Governo Bolsonaro tem avaliação ruim ou péssima em todos os estratos sociais, políticos e econômicos

Em paralelo ao aumento da fome e da miséria, patrocinados por um governo comprometido exclusivamente com o sistema financeiro em detrimento da população, cresce a cada dia a insatisfação com o modelo de destruição nacional implementado por Jair Bolsonaro no país. Pesquisa Genial Quaest, divulgada nesta quarta-feira (10), aponta que 69% dos brasileiros rejeitam a ideia de mais quatro anos de Bolsonaro no Palácio do Planalto. Do mesmo modo, 56% desaprovam o desgoverno do extremista de direita. A rejeição também é refletida na corrida eleitoral de 2022. O instituto aponta vitória de Lula em todos os cenários, marcando 48% das intenções de voto, contra 21% de Bolsonaro. Ambos os dados foram coletados entre os dias e 3 e 6 de novembro a partir de 2.063 entrevistas em 123 municípios das cinco regiões do país.

O diretor do instituto explica que o governo tem avaliação ruim ou péssima em todos os estratos sociais, políticos e econômicos. A insatisfação aumenta inclusive entre eleitores de Bolsonaro. “O desafio é que mesmo nesse grupo a tendência é de piora nos últimos meses. Entre agosto e novembro, a rejeição ao governo subiu de 15% para 28% entre os eleitores que votaram em Bolsonaro, enquanto a avaliação positiva oscilou negativamente: de 52% para 39%”, declarou Felipe Nunes.

Outro dado que chama atenção é que, pela primeira vez, a desaprovação da gestão Bolsonaro ultrapassou o índice de 50% em todas as regiões. O maior índice continua no Nordeste, onde mais de 60% da população rejeita o governo. Na média nacional, a avaliação positiva é de apenas 19%.

Além disso, a percepção negativa sobre Bolsonaro em pessoas de todos os graus de escolaridade cresceu desde o último levantamento, em outubro: de 55% para 59% de desaprovação entre os que têm até o ensino fundamental, de 52% para 53% entre os que possuem até o ensino médio completo, e de 51% pra 56% entre a população com ensino superior.

Caos na economia gera mau humor

O motivo principal para este crescente mau humor dos brasileiros com o governo é o bolso”, ressalta Nunes. “Em julho, 41% dos brasileiros diziam que a pandemia de Covid era o maior problema do país e 28% a economia. Agora, 48% acham que a economia é o maior problema, e apenas 17% a saúde”, atesta o pesquisador.

Entre os problemas econômicos, chama atenção o aumento da preocupação com a inflação. Entre julho e novembro, passou de 2% para 11% os que afirmam que esse é o principal problema do país. A falta de crescimento econômico saiu de 10% para 23% no mesmo período”, observa Nunes.

Lula, esperança de um Brasil melhor

Enquanto rejeita com veemência o desastre Bolsonaro na Presidência, o povo brasileiro abraça a ideia de um outro país, inclusivo, desenvolvido e solidário. A pesquisa da Genial Quaest confirma a liderança do ex-presidente Lula em todos os cenários da disputa eleitoral ao Palácio do Planalto em 2022. Lula está na frente em todas regiões do país.

De acordo com o levantamento, Lula marca 48% das intenções, seguido por Bolsonaro (21%), Sergio Moro (8%), Ciro Gomes (6%), João Dória (2%) e Rodrigo Pacheco (1%). Em outro cenário, com o nome do governador Eduardo Leite e sem João Dória no páreo, Lula segue na dianteira, dentro da margem de erro, com 47%, Bolsonaro mantém 21%, Sergio Moro, 8%, Ciro Gomes, 7%, e Rodrigo Pacheco e Eduardo Leite aparecem empatados, com 1%.

Segundo turno

Nas três simulações de segundo turno, Lula venceria todos os adversários se a eleição fosse hoje. No primeiro cenário, Lula seria eleito com 57% das intenções de voto, contra 27% de Bolsonaro.

Em uma disputa contra Sergio Moro, Lula também venceria com 57% das intenções de voto, contra 22% de Moro. Finalmente, em um confronto com Ciro Gomes Lula teria 53% dos votos, e Ciro, 20%.

Da Redação, com informações de CartaCapital e CNN

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