8 de janeiro: golpistas fugitivos são procurados, agora, pela Interpol
Procurador-geral da república Paulo Gonet encaminhou ao STF pedido para que sejam incluídos na difusão vermelha da Interpol envolvidos nos ataques de 8/1. Oito golpistas romperam tornozeleiras eletrônicas e fugiram
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O procurador-geral da República, Paulo Gonet, encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedido para que sejam incluídos na difusão vermelha da Interpol pessoas envolvidas nos ataques de 8 de janeiro de 2023, em Brasília, às instituições dos Poderes Executivo, Legislativos e Judiciários, na malfadada tentativa de golpe.
Segundo reportagem do UOL, publicada em 15 de maio, são 51 o número de condenados pela tentativa de golpe que têm mandados de prisão em aberto ou que fugiram após quebrar tornozeleiras eletrônicas. As polícias civis de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, ainda segundo informação do portal, afirmaram que não receberam solicitações para realizar buscas pelos fugitivos e as administrações penitenciárias de Paraná e Santa Catarina se recusaram a fornecer informações.
Oito fujões romperam tornozeleiras eletrônicas e atravessaram fronteiras, em direção a países como Argentina e Uruguai.
A inclusão na “difusão vermelha da Interpol” significa que os fujões, todos já condenados pelo STF a mais de 10 anos de prisão, a partir de então, são procurados pelas polícias tanto do Brasil como de outros 193 países signatários do acordo com o órgão de cooperação internacional de polícia investigativa, à caça de fugitivos.
Seis de 10 fugitivos são mulheres e a maioria é de estados como Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais. O fugitivo Ângelo Sotero, de 59 anos, de Blumenau (SC), músico, por exemplo, foi condenado a 15 anos e seis meses de prisão. Segundo seu advogado, Hemerson Barbosa, a fuga aconteceu há cerca de um mês. Rumo à Argentina, ele saiu pela fronteira da cidade de Dionísio Cerqueira, em Santa Catarina.
Da Redação