Givaldo Vieira: Temer piora a crise na segurança pública do ES
Deputado federal fala sobre a situação de crise financeira do estado e lembra investimentos e melhorias promovidas por Lula
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A terceira etapa da caravana Lula Pelo Brasil começa pela cidade de Vitória, no Espírito Santo, estado que viu a educação, o desenvolvimento econômico e a sociedade darem um salto na qualidade de vida dos capixabas durante as gestões petistas.
Com o objetivo de ver de perto as mudanças promovidas por seu governo, Lula também vai poder falar com as pessoas e entender como seu legado está sendo alvo do desmonte provocado pelo governo golpista.
“A economia do estado está sofrendo muito com esse governo, que aprofundou nossa crise financeira. Estamos perdendo empregos, perdendo potencial econômico e, principalmente, sofrendo com cortes orçamentários”, declarou o deputado federal Givaldo Vieira (ES).
Justamente por cortes orçamentários que levaram à piora da crise econômica e ao arrocho, a situação da segurança pública no estado é considerada insustentável. O Espírito Santo passou por uma das piores crises no início deste ano, quando ocorreu a greve dos policiais militares e um clima de guerra civil foi implantado no estado.
“Durante o tempo do governo Lula, tivemos todo o apoio das tropas federais em todos os momentos críticos pelos quais o estado passou. O número de efetivo era suficiente, tivemos apoio com recursos para equipar as polícias e construir novos equipamentos. Agora, vivemos um total corte nos recursos e uma falta de valorização completa dos servidores da segurança pública, o que gerou essa grave crise”, explicou o parlamentar.
De acordo com ele, várias vidas foram perdidas e em nenhum momento o governo federal estendeu as mãos ao estado, mostrando a face neoliberal que retira direitos, investimentos e escancara a ineficiência e habilidades da gestão federal golpista. O contingente da força nacional chegou apenas dois dias depois de estourada a crise, que já vinha sendo anunciada pela bancada petista.
Legado petista
Por outro lado, Givaldo Vieira destaca os avanços na educação durante os governos Lula e Dilma quando o Espírito Santo recebeu investimentos federais em educação, qualificando o trabalhador, gerando novos empregos com o programa de interiorização dos institutos federais e universidades.
“Antes de Lula, tínhamos cinco institutos federais, após seu governo passamos para 22. “Esse programa e outros, como Fies e Pronatec, provocaram uma grande oferta de oportunidades para os jovens do interior se formarem, estudarem em melhores escolas e provocar uma transformação positiva em cidades pequenas e médias. Há também o aumento da oferta aos professores, então todo o investimento em educação gerou uma grande movimentação econômica.”
Além de o povo sentir diretamente as mudanças positivas provocadas pelos governos do PT e, agora, sentirem as dores das políticas neoliberais de Temer, Givaldo tem uma expectativa positiva com a passagem da caravana Lula Pelo Espírito Santo.
“Ele será muito bem acolhido por tudo que fez por nosso estado. Quando ele assumiu, em 2003, adiantou os royalties do petróleo em cerca de R$ 300 milhões para desafogar as contas do estado que estava em gravíssima crise financeira. Com isso permitiu que os salários fossem pagos em dia e que a economia melhorasse”, lembrou Givaldo.
Lula pelo Brasil
A viagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Espírito Santo e ao Rio de Janeiro, que acontece em dezembro, é a terceira etapa do projeto que ainda deve alcançar as demais regiões do Brasil.
Em agosto e setembro, Lula pegou a estrada e percorreu os nove estados nordestinos, visitou inúmeras cidades, ouviu e conversou com o povo. Em outubro, foi a vez do estado de Minas Gerais.
O projeto Lula Pelo Brasil é uma iniciativa do PT com o objetivo de perscrutar a realidade brasileira, no contexto das grandes transformações pelas quais o país passou nos governos do PT e o deliberado desmonte dos programas e políticas públicas de desenvolvimento e inclusão social, que vem sendo operado pelo governo golpista nos últimos dois anos.
Por Ana Flávia Gussen, da Agência PT de Notícias