EUA ampliam bloqueio e promovem ataques internos e externos à Cuba
Por mais de 60 anos, os Estados Unidos impõem bloqueio econômico à Cuba, em total indiferença às múltiplas resoluções contrárias da ONU
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No Dia Internacional dos Direitos Humanos, Cuba é alvo de um novo ataque “colorido” patrocinado pelos Estados Unidos. A pretenda manifestação pela liberdade vem acompanhada por mais sanções contra o país. Por mais de 60 anos, o povo cubano sofre as consequência do bloqueio econômico norte-americano.
O primeiro secretário do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e presidente da República, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, rejeitou as novas medidas norte-americanas contra funcionários do país caribenho, de acordo com informações do jornal Gramna.
Segundo o presidente de Cuba, medidas mais coercivas, pressões, mentiras e calúnias são o arsenal perverso do império para desestabilizar o país. “Eles não aprendem com as derrotas sofridas pelo uso de uma política fracassada”, afirmou Miguel Díaz-Canel Bermúdez, em ser perfil do Twitter.
O líder cubano também reafirmou o direito de autodeterminação dos povos, em sua manifestação. “É um direito e um dever salvaguardar as prerrogativas soberanas e rejeitar interferências estrangeiras”, advertiu . “As medidas hostis anunciadas não alteram essa determinação“, completou.
“Por mais de 60 anos, em total indiferença às múltiplas resoluções da Assembleia Geral da ONU, os Estados Unidos mantiveram intacto seu bloqueio a Cuba, com base em políticas de embargo e leis internas como Torricelli e Helms-Burton”, condenou o Ministério de Relações Exteriores da China.
Em junho, 23, deste ano, os países membros da Organização das Nações Unidas (ONU) reafirmaram majoritariamente a condenação do embargo. Um total de 184 países votaram contra o embargo, e apenas dois países se mantiveram favoráveis (EUA e Israel), com três abstenções (Brasil, Colômbia e Ucrânia). A posição do Brasil foi criticada pelo Partido dos Trabalhadores.
Entre outros pretextos para as novas sanções, Washington acusa o governo antilhano de “assediar” ativistas e impedir a realização da marcha planejada para 15 de novembro. A marcha foi declarada ilegal pelas autoridades da Ilha por atacar a Constituição do país, aprovada pelo povo cubano.
Da Redação, com Prensa La