Ações de solidariedade ao povo gaúcho surgem em todo o país

Consócio Nordeste envia bombeiros militares, brigadistas, médicos e equipamentos; órgãos como os Correios e movimentos realizam campanhas de doações

Giiulian Serafi / PMPA

Aém dos governos, cidadãos, organizações e entidades prestam solidariedade do povo gaúcho

Inúmeras iniciativas de solidariedade e de apoio efetivo de demais estados do país ao povo gaúcho surgiram nos ultimos dias, diante da maior tragédia climática provocada pelas fortes chuvas que nos últimos dias que devastaram o estado do Rio Grande do Sul, afetaram cerca de 800 mil pessoas em 336 cidades e provocaram dezenas de mortes, além de mais de 100 desaparecidas.

Além do apoio total e da presença concreta do governo Lula e do próprio presidente da República, diversas entidades e organizações estão envolvidas no envio de equipes e equipamentos ao Rio Grande do Sul.

O Consórcio Nordeste, formado pelos nove estados da região, através de uma força tarefa conjunta enviou equipes de bombeiros militares, brigadistas, médicos  e equipamentos como viaturas, cães de salvamento, embarcações e botes infláveis  para auxiliar no resgate das vítimas das enchentes.

A governadora Fátima Bezerra (PT), do Rio Grande do Norte, que preside o Consórcio Nordeste, anunciou na sua rede social o envio dessas equipes e equipamentos.

Como ajudar o povo gaúcho

Também diversas iniciativas de organizações governamentais e não governamentais foram organizadas para receber doações financeiras e donativos à população do Rio Grande do Sul, principalmente aos milhares de desabrigados e desalojados, vítima das enchentes que inundaram cidades inteiras no estado, inclusive a capital Porto Alegre.

O Governo do Estado organizou uma página para receber doações com o nome de SOS Rio Grande do Sul. O governo estadual manifesta preferência por doações através do envio de Pix, com o compromisso de destinar o total dos recursos à ajuda humanitária. A chave Pix é o CNPJ: 92.958.800/0001-38 (CNPJ vinculado à conta no Banrisul).

Apoio dos Correios

A partir desta segunda-feira (6), também toda a rede de agências dos Correios nos estados de São Paulo e do Paraná, Santa Catarina, além de parte das unidades do Rio Grande do Sul, já está recebendo doações para as vítimas das chuvas que estão atingindo o estado gaúcho. Nesta tarde de segunda-feira (veja acima), o presidente dos Correios informou que, a pedido do presidente Lula, a recepção de doações será estendida para as demais agências do país.

A estatal vai  coletar e transportar gratuitamente os donativos – não haverá nenhum custo aos doadores. A ação integrada entre as superintendências estaduais dos Correios está sendo realizada por iniciativa conjunta com Ministério das Comunicações

Os Correios informam que são aceitos alimentos da cesta básica, produtos de higiene pessoal, material de higiene seco e itens de vestuário. Esses são os itens de maior necessidade no momento, segundo informações da Defesa Civil, instituição parceira dos Correios nesta ação. Os Correios vão doar, ainda, itens de vestuário e utensílios domésticos aos atingidos pelas chuvas.

Caixa também apoia

A Caixa Econômica Federal está apoiando uma campanha da organização não-governamental (ONG) Moradia e Cidadania, administrada por funcionários do banco. A iniciativa da ONG tem como objetivo apoiar a população dos municípios afetados pelas enchentes.

Para ajudar, é possível enviar qualquer valor para a conta bancária da Moradia e Cidadania por meio da chave Pix: 01.285.730/0017/06.

MST solidário

O MST também iniciou uma campanha de solidariedade em apoio às vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul. Assentamentos do movimento no estado também foram atingidos afetando cerca de 300 famílias do Assentamento do IRGA, onde fica a sede da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), em Eldorado do Sul.

Segundo o MST, essas famílias perderam a estrutura das casas, móveis, lembranças, e produção de arroz e hortas agroecológicas, onde muitos camponeses e camponesas já haviam replantado, após a enchente do final do ano passado, as famílias seguem em abrigos coletivos nesse período.

Da Redação

 

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