A perseguição política à vereadora Brisa Bracchi não passará!

A perseguição política aos mandatos progressistas e populares tem se tornado, lamentavelmente, uma tática recorrente daqueles que se incomodam com a nossa voz e a nossa representatividade nos espaços de poder. O que está acontecendo em Natal com a vereadora Brisa Bracchi, do nosso Partido dos Trabalhadores, é um exemplo flagrante dessa tentativa covarde de nos empurrar para fora dos espaços de decisão.

O processo de cassação contra a vereadora Brisa Bracchi na Câmara Municipal de Natal é uma aberração jurídica e política. Em um processo permeado por erros jurídicos e vícios processuais, que vão desde a falta de clareza nas acusações até o atropelo de prazos e ritos, fica evidente que o objetivo não é fazer justiça, mas sim calar uma voz que incomoda.

Brisa é uma liderança da juventude potiguar, uma mulher defensora incansável dos direitos humanos e das políticas sociais. Sua atuação firme em defesa da população despertou a fúria da extrema direita e da velha política, que prefere ter o parlamento livre de questionamentos e de mandatos populares.

O que se desenha em Natal não é a tentativa de um julgamento baseado em fatos ou na lei, mas uma clara perseguição política contra um mandato legitimamente eleito por quase 7 mil natalenses e que representa a renovação e a coragem de uma nova geração. A defesa do mandato da Vereadora tem demonstrado, ponto a ponto, a fragilidade e a motivação por trás desse processo.

É crucial reconhecer que o que ocorre com Brisa se insere em um padrão de ataques contra mandatos que ousam questionar e que ecoam pautas centrais para a transformação da sociedade para dentro das Casas Legislativas.

Vimos isso acontecer com o companheiro Renato Freitas, no Paraná, que teve seu mandato de Vereador cassado em um processo igualmente questionável, movido pela sanha punitivista e pela aversão ao projeto que ele representa. E mais recentemente, com a companheira Açucena, vereadora em Cariacica (ES), que também tem sido alvo de investidas de setores conservadores e reacionários que não aceitam a presença e a força dos movimentos sociais e da juventude.

Esses exemplos demonstram a tática: quando não conseguem nos vencer nas urnas e no debate de ideias, a extrema-direita recorre a manobras regimentais e jurídicas viciadas para nos silenciar. É o medo da mudança e do poder popular em ação.

A Juventude Incomoda!

Como sempre digo: “A juventude incomoda quando ocupa os espaços de poder, por isso aqueles e aquelas que tem aversão a nossa existência com voz e vez tentam nos empurrar para fora dos espaços de decisão.”

Eles não querem ver jovens nas Câmaras, nas Assembleias e no Congresso. Eles não querem ver mulheres, negros e negras, indígenas e a população LGBTQIA+ com voz. A nossa energia, a nossa capacidade de mobilização e a nossa luta por direitos e justiça social são uma ameaça real ao poder estabelecido.

Por isso, reiteramos o apoio irrestrito à vereadora Brisa Bracchi. Não vamos permitir que essa perseguição prospere. O mandato de Brisa não pertence apenas a ela, mas à juventude, às mulheres e ao povo trabalhador de Natal.

Convocamos toda a militância, os movimentos sociais e os defensores da democracia a se unirem em repúdio a esse processo de cassação. A luta pelo mandato da companheira Brisa é a luta contra o autoritarismo e em defesa da legitimidade do voto popular.

A Perseguição Não Passará!

Por Rafael Tavares, membro da Direção Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT)