Vacinas aplicadas durante gestação são seguras e não oferecem risco, diz ministro

Em bate-papo na internet, o ministro da Saúde respondeu perguntas sobre o zika e desmentiu boatos de que a microcefalia seja causada por vacinas aplicadas durante a gestação

O ministro da Saúde, Marcelo Castro, esclareceu, durante bate-papo nas redes sociais, nesta sexta-feira (12), que não há qualquer ligação entre a microcefalia e vacinas aplicadas em mulheres durante o período gestacional. O Face to Face com o ministro da Saúde foi realizado na página do Facebook do Ministério.

As vacinas ofertadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) são seguras e não há nenhum risco de qualquer tipo de malefício para o bebê. Pelo contrário, as vacinas são fundamentais para proteger o bebê contra doenças graves. Nenhuma das vacinas administradas durante a gestação contém agentes vivos”, explicou o ministro. 

Os internautas puderam fazer perguntas diretamente ao ministro, que tirou dúvidas sobre o vírus zika e explicou como será o mutirão deste sábado (13), Dia Nacional de Mobilização para o Combate ao Aedes aegypti.

Os questionamentos mais frequentes eram sobre os sintomas da Zika, o desenvolvimento da vacina contra o vírus e a relação da doença com a microcefalia. Sobre imunidade para quem já teve zika, por exemplo, Castro explicou que por ser uma doença nova, ainda não há comprovação sobre o fato. “Não podemos afirmar muitas coisas de maneira definitiva. Mas a expectativa dos cientistas e pesquisadores é de que, a exemplo de outros vírus, ela promoverá uma imunidade permanente. Ou seja, a pessoa que pegou zika, muito provavelmente não pegará outra vez”.

Para as grávidas, o ministro destacou que o período mais crítico e de maior vulnerabilidade é o 1º trimestre da gestação. “Em seguida o 2º trimestre e, por fim, o 3º trimestre. São informações que nós temos inicialmente de nossos pesquisadores e cientistas. Independente disso, o Ministério da Saúde recomenda precauções e cuidados redobrados durante todo o período da gestação”, ressaltou.

Além disso, Castro voltou a reforçar a importância da participação da população na guerra contra o mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.

“Nós estamos muito animados com o sentimento crescente de solidariedade e de esforço conjunto. Inclusive, temos exemplos de várias cidades no Brasil que conseguiram eliminar o mosquito. Todos esses exemplos, sem exceção, tiveram a participação do governo junto com a sociedade. Para sermos vitoriosos nessa luta é imprescindível a participação da população”, comentou o ministro durante Face to Face.

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Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias

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