Agosto Lilás: Governo Lula lança campanha pelo fim da violência contra as mulheres

Ação, que tem o objetivo de mobilizar a sociedade a participar do enfrentamento da violência doméstica, inclui parceria entre o Ministério das Mulheres e times de futebol do RJ

Divulgação / MMulheres

Ação integra uma mobilização nacional permanente do ministério, envolvendo diversos setores da sociedade

O Agosto Lilás é o mês dedicado à conscientização para o fim da violência contra a mulher. Para isso, o Ministério das Mulheres lançou – em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República – a campanha  “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada” com o objetivo mobilizar forças para que o tema ganhe aderência e reconhecimento na sociedade.

A campanha faz parte de uma mobilização nacional permanente da pasta, envolvendo diversos setores do país no compromisso de pôr fim à violência contra as mulheres, em especial aos feminicídios, a partir de diversas frentes de atuação, com ações de comunicação ampla e popular, implementação de políticas públicas, e engajamento de atores diversos.

De acordo com o MMulheres, a campanha envolve materiais digitais para redes sociais, um filme de 30 segundos e três filmes de 15 segundos, além de materiais gráficos como adesivo, folder e cartaz.

A mobilização digital envolverá influenciadores como atrizes, atletas, ministros e parlamentares publicando vídeos nas redes sociais sobre o tema da violência contra a mulher e em apoio ao #FeminicidioZero. Demais ministérios do governo federal e órgãos públicos também irão aderir à campanha com ações em seus perfis nas redes sociais.

O filme traz três diferentes situações de violência contra mulheres e passa a mensagem de que ela pode começar silenciosa e quando as pessoas se manifestam, acolhem as mulheres, buscam informações ou fazem uma denúncia, mesmo quando a violência não é física, podem evitar um feminicídio.

Além de promover a campanha, o governo federal executa quatro políticas de enfrentamento ao feminicídio, sendo:
– Programa Mulher Viver sem Violência, Pacto Nacional de Prevenção aos Feminicídios, Casa da Mulher Brasileira, e Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher. Para saber onde buscar ajuda em caso de violência de gênero, clique aqui.

Parceria com times de futebol 

A partir da pesquisa “Futebol e violência contra a mulher”, realizada pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública e o Instituto Avon, em 2022, foi revelado que em dias que o time da cidade joga há um aumento de 23,7% nos registros de ameaça contra mulheres. Os casos de lesão corporal crescem 20,8% e a notificação de lesão corporal alcança a marca de 25,9% de alta nos dias em que a partida do time é realizada “em casa”. Os dados foram levantados a partir dos resistores das capitais São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e Salvador.

A fim de reunir apoio de grandes times cariocas, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, esteve na última semana no Rio de Janeiro. Nas partidas entre Vasco e  Fluminense, realizada no sábado, (10), às 21h30, no Estádio Nilton Santos, e entre Flamengo e Palmeiras realizada no domingo (110, no Maracanã, foram expostas faixas  com os dizeres “Feminicídio Zero – Nenhuma violência contra a mulher será tolerada”.

Também foi transmitido vídeo da campanha do governo federal no telão durante o intervalo, com frases que orientam a busca de ajuda e o acolhimento de mulheres em situação de violência, indicando o Ligue 180 – Central de Atendimento à Mulher. O objetivo é que a torcida e os times não se omitam diante de uma situação de violência de gênero. 

“Essas ações fazem parte do processo de mudança de cultura e de comportamento da população brasileira para enfrentar a violência contra as mulheres. Nós precisamos dizer a todos os torcedores, homens e mulheres, e à toda a população, que violência contra as mulheres é intolerável e que este país não aceita”, afirmou a ministra.

Da Redação Elas por Elas, com informações do Ministério das Mulheres 

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