Água, alimento e dignidade: Com Lula, programas Cisternas e PAA impulsionam o Semiárido

Com 100 mil novas cisternas entregues desde 2023 e R$ 860 milhões movimentados pelo Programa de Aquisição de Alimentos neste ano, governo Lula leva integração entre políticas de acesso à água e segurança alimentar

Comunicação/MDS

O Programa Cisternas assegura água limpa e cria condições para a produção de alimentos saudáveis e em maior escala

O sertão nordestino vive uma transformação desde a criação do Programa Cisternas, em 2003. Com o governo Lula, mais de 1,34 milhão de unidades foram entregues em todo o Semiárido, garantindo acesso à água potável e fortalecendo a agricultura familiar da região. De 2023 para cá, no terceiro mandato do presidente Lula, 100 mil novas cisternas mudaram a vida de milhares de famílias e o Brasil, novamente, saiu do Mapa da Fome.

As cisternas são tecnologias sociais desenvolvidas com participação da sociedade civil e sob coordenação do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). Os modelos variam conforme o uso, alguns armazenam água da chuva para beber, outros sustentam a produção nos quintais produtivos, promovendo autonomia e renda.

O Programa Cisternas assegura água limpa e cria condições para a produção de alimentos saudáveis e em maior escala. A integração com o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) completa a cadeia de produção solidária. O agricultor produz, o governo compra e o alimento chega à mesa de quem precisa.

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PAA movimenta R$ 860 milhões

Somente em 2025, o PAA movimentou R$ 860 milhões em todo o país. Coordenado também pelo MDS, o programa garante preço justo ao agricultor e destina alimentos para entidades socioassistenciais, bancos de alimentos, creches, escolas e equipamentos públicos de nutrição.

O diretor de Política Agrícola e Informações da Conab, Sílvio Porto, destaca que a ação conjunta entre PAA e Cisternas prepara as comunidades para o futuro.

“As organizações, ao receberem os próprios recursos, vão melhorando a capacidade produtiva, fazendo pequenos investimentos. Isso dialoga com outras políticas governamentais do MDS.”

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A volta do PAA 

Recriado em março de 2023 pelo presidente Lula, o Programa de Aquisição de Alimentos foi uma das primeiras medidas para reconstruir políticas essenciais ao combate à fome.

Na retomada, realizada em Recife, o presidente destacou a importância da iniciativa, que já havia sido determinante para o Brasil sair do Mapa da Fome em 2012.

O novo PAA ampliou o teto de comercialização por agricultor de R$ 12 mil para R$ 15 mil, fortaleceu o papel das mulheres rurais, e criou mecanismos para inclusão de povos indígenas, quilombolas e comunidades tradicionais como fornecedores.

Por meio de chamadas públicas, órgãos públicos compram diretamente da agricultura familiar cadastrada, pagando preços compatíveis com o mercado e garantindo renda estável. Estudos mostram que famílias que vivem com até um salário mínimo podem dobrar a renda com o programa.

Os alimentos adquiridos são destinados a pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional, a entidades assistenciais e a equipamentos públicos de alimentação.

O programa também reinstalou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea) e ampliou a destinação de alimentos para ações humanitárias.

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Da Redação, com informações do MDS

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