André Constantine, líder do PT no Rio, sofre ataque racista e é preso por PM
Agressão ocorreu no momento em que Constantine proferia um discurso, durante a manifestação ‘Guarda Armada Não’, em protesto contra o caos pelo qual passa o país e o governo fascista de Bolsonaro
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O militante do PT e líder das favelas do Rio de Janeiro André Constantine foi vítima de um brutal ataque de racismo por parte da Polícia Militar nesta quinta-feira (4), quando acabou preso de modo arbitrário na Cinelândia.
A agressão ocorreu no momento em que Constantine proferia um discurso, durante a manifestação ‘Guarda Armada Não’, em protesto contra o caos pelo qual passa o país e o governo fascista de Bolsonaro.
Quando o petista afirmou que a PM mata “preto e pobre”, um soldado da PM tomou o microfone de suas mãos e o levou preso. As imagens foram registradas. “André Constantine, militante da luta antirracista e da periferia, foi preso por discursar contra Bolsonaro e em defesa da vida, no Rio”, denunciou a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
“O companheiro André Constantine foi preso por dizer que a polícia mata e prende preto, pobre e favelado todos os dias. Estamos vivendo em uma ditadura”, denunciou Ronaldo Sorriso, da Juventude Petista, em seu perfil de Twitter. O vereador Lindbergh Farias (PT-RJ) prestou solidariedade e assistência a Constantine.
O André Constantine foi liberado e o mais importante para isso foram as filmagens que provaram não haver o desacato alegado. As câmeras são, hoje, a nossa arma pela verdade e pela liberdade. Que se puna os policiais por abuso de autoridade!
FAVELA NÃO SE CALA!
— Ronald Sorriso ??? Juventude Petista! (@SorrisoJPT) March 4, 2021
“Ontem buscaram calar o professor Pedro Hallal. Hoje prendem por razões políticas um jovem. É a Ditadura”, disse Rosário. O vereador do Rio Lindbergh Farias (PT-RJ) também reagiu à prisão de Constantine, considerando-a arbitrária. “Censura não”, protestou Lindbergh.
Segundo Sorriso, Constantine foi liberado horas depois do ataque. Pelo Twitter, ele frisou que a arbitrariedade cometida pelo policial foi registrada e que as imagens provam que o militante não cometeu qualquer desacato a autoridades policiais.
Da Redação, com ‘247’