Ato extremo chega a 11 dias e militantes fazem avaliação médica

A greve de fome pela liberdade do ex-presidente Lula e a consequente retomada da Democracia completou 11 dias, nesta sexta-feira (10). Com a saúde muito fragilizada, os militantes passaram por uma avaliação médica ao longo da tarde.

Por conta das dores musculares e de cabeça, Jaime Amorim, Vilmar Pacífico, Zonália Santos, Rafaela Alves, Frei Sergio Görgen, Luiz Gonzaga (Gegê) e Leonardo Soares passaram o dia no Centro Cultural de Brasília, onde receberam visitas de solidariedade.

Na quinta-feira, os grevistas foram recebidos pelo ministro Ricardo Lewandowski e pediram pressa na votação das Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADC’s) 43 e 44, que tratam da prisão após condenação em segunda instância. Segundo Amorim, o magistrado disse que o STF fará Justiça.

A Médica de Família e Comunidade Maria da Paz Feitosa de Sousa explicou que os grevista apresentam fraqueza e debilidade. O cansaço, as dores musculares e de cabeça se intensificam e apresentam maior frequência com o passar dos dias. Ainda de acordo com Maria, a pressão arterial, importante medidor da condição de saúde, de todos se mantêm em um nível adequado.

A equipe médica explicou também que o aumento na irritabilidade e ansiedade é natural com o passar dos dias. A falta de nutrientes, que contribuem para a tranquilidade no corpo humano, está deixando os grevistas com um nível de tolerância bem mais baixo, exigindo cuidados específicos.

“Às vezes eles ficam um pouco irritados com alguma pergunta ou com alguma atividade, então a gente deixa muito livre. Se vamos propor algo como um alongamento que tem o objetivo de contribuir com a sua saúde e isso vai irritá-los, deixa de cumprir com o que a gente buscava então vamos negociando com eles e respeitando a sua vontade”, relatou Maria.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do MPA e Rede Soberania