Ato extremo completa 2 semanas com ato inter-religioso

Manifestação contou com presença de representantes da Tribo Xavante, Igreja Assembleia de Deus, Igreja Católica, Budismo e Igreja Presbiteriana

Adilvane Spezia

Ato extremo por justiça no STF

No 14º dia da greve de fome pela liberdade do ex-presidente Lula, os sete militantes participaram de uma manifestação inter-religiosa nesta segunda-feira (13). O ato que renovou as energias dos grevistas contou com representantes da Tribo Xavante, Igreja Assembleia de Deus, Igreja Católica, Budismo e Igreja Presbiteriana.

O Freio Sérgio Görgen reforçou o apelo para que os ministros do Supremo Tribunal Federal coloquem em votação as ADC`s 43 e 44, que tratam da prisão após condenação em segunda instância. “O corpo está debilitado, mas a cabeça segue firme. Viemos aqui mais uma vez fazer o apelo para que os ministros cumpram seus deveres de guardiões da Constituição. O STF tem sido avalista da fome, da miséria e da condição injusta por que passa Lula. Os ministros não estão condenado só o ex-presidente, mas também as crianças e pessoas que estão passando fome”, declarou.

A militante Zonália Santos que passou mal durante a coletiva sobre a reunião com o ministro Lewandowski está recuperada e aproveitou o ato desta segunda para mandar um recado aos brasileiros. “Estou bem agora. O corpo está debilitado, mas estou firme na luta porque temos convicção e certeza de que estamos no caminho certo. Nossa mensagem é para que o povo brasileiro desperte e venha para a luta”, conclamou.

Luiz Gonzaga, o Gegê, fez questão de relembrar que a fome a miséria voltou à realidade dos brasileiros de todas as regiões, inclusive em São Paulo capital. “Eu vivo no meio urbano. Moro  ao lado da Praça da Sé e vejo todo santo dia gente catando lixo nas lixeiras para poder sobreviver. Cantando lixo para comer. Todo dia um ser humano é assassinado pela selvageria do capitalismo”.

“Jamais poderia imaginar que hoje ainda fosse necessário fazer uma greve de fome para libertar um homem do povo, que é o Luiz Inácio Lula da Silva. Quando a gente começava a eliminar a condição da fome e da miséria no país, veio o golpe. E não é um golpe militar. É uma ditadura da toga”, declarou Gegê.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do MPA e Frente Brasil Popular

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