Benedita da Silva, a defensora dos direitos da população negra

Grande liderança no combate ao racismo e na defesa dos direitos das mulheres, Benedita da Silva foi eleita deputada federal com 44.804 votos pelo estado do Rio de Janeiro.

Exemplo de determinação, em 2002 se tornou a primeira governadora negra da história do Brasil, ficou no governo durante nove meses, período em que lutou para criar condições que permitissem à polícia agir com inteligência investigativa para prender suspeitos sem causar vítimas inocentes nas periferias e comunidades.

Benedita nasceu na favela do Chapéu Mangueira, por isso conhece a necessidade de lutar contra o preconceito e pelos direitos do povo mais pobre. Estudou sobre políticas sociais e ajudou a construir, junto com o ex-presidente Lula, o maior partido político da América Latina: o Partido dos Trabalhadores.

Foi eleita deputada federal pela primeira vez em 1986 e na Assembleia Constituinte de 1988 defendeu a inclusão dos direitos das empregadas domésticas, dos quilombolas, dos idosos e das mulheres, além da tipificação do racismo como crime.

Em todos os anos como parlamentar, Benedita sempre se destacou como defensora dos direitos sociais. Defendeu o ensino de História da África nos currículos escolares. Foi ministra do Desenvolvimento Social no primeiro governo Lula com a missão de estabelecer o programa Fome Zero, que, em seguida, se transformou no Bolsa Família.

Benedita da Silva foi a relatora da chamada PEC das Domésticas, aprovada em 2013, ela também estabeleceu mais 16 direitos para essa classe trabalhadora e defendeu a classificação de crimes resultantes de preconceito de raça ou cor como hediondo.

Como deputada federal, se compromete a lutar pelos excluídos e discriminados e os defender como a sua representante na Câmara dos Deputados, denunciando o golpe de Temer, as ações antipovo do governo Bolsonaro e todos aqueles que, por interesses escusos, o apoiam contra os trabalhadores e trabalhadoras.

Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT