Brasil impede a entrada de 119 estrangeiros suspeitos de crimes
Eles respondem por crimes sexuais, violência em estádios, entre outras ilegalidades
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Para garantir a segurança durante a Copa do Mundo, a Polícia Federal (PF) começou uma operação pente-fino sobre a situação dos cidadãos de outros países que vieram ao Brasil. Com a ação, que conta a cooperação de polícias internacionais, desde o início do mundial de futebol 119 estrangeiros foram impedidos de entrar no País.
Eles são suspeitos ou acusados de envolvimento em pedofilia e exploração sexual de menores, por pertencerem a grupos de torcedores violentos, além de outros crimes. Os acusados, de 26 nacionalidades diferentes, são homens em sua maioria e não chegaram a sair dos aeroportos ou atravessar os postos de fronteira.
As ações de retenção de suspeitos são coordenadas pelo Centro de Cooperação Internacional (CCPI), inaugurado no início do mês. No local, cerca de 220 policiais de 38 nacionalidades trabalham na investigação de históricos criminais de suspeitos. Uma lista foi elaborada com nomes de pessoas suspeitas. Só da Argentina são mais de 2 mil monitoradas.
Até agora, o país com maior número de cidadãos barrados no Brasil é os Estados Unidos, com 36 retidos. Os argentinos vem em segundo lugar, com 26, seguido da Nigéria, com 19 pessoas barradas. Todos os argentinos detidos integram os barra bravas, uma das torcidas organizadas mais violentas do mundo.
O CCPI ajudou também a barrar pessoas que apresentavam documentação falsa ou que tentavam entrar irregularmente no País, além de cambistas de fora do Brasil. Os 85 chilenos que invadiram o Maracanã não foram contados na lista da PF.
Por Bruno Buccis, da Agência PT de Notícias