Brasil viveu momento especial com Lula e Dilma, diz professora
Doris Acciolly e Silva, docente aposentada da USP, esteve na Vigília Lula Livre nesta quarta-feira (21) e considera o ex-presidente “a maior liderança popular do país”
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A união em torno de Lula é motivada pela defesa de princípios do humanismo, como a solidariedade e os direitos sociais, por isso é tão forte e supera todas as adversidades. A análise é de Doris Accioly e Silva, professora aposentada da USP que visitou a Vigília Lula Livre nessa quarta feira, 229* dia em que o ex presidente está em Curitiba como preso político. “O maior líder popular da história deste País é vítima de imensa injustiça e as pessoas ainda vão acordar para isso”, afirma.
Doris avalia que os brasileiros estão iludidos por uma campanha de desinformação que ameaça a própria democracia, mas isso não vai durar para sempre. “Acredito que a lucidez vai voltar. No momento o país está tomado por uma histeria coletiva, com muita manipulação midiática dos aspectos psíquicos das pessoas, do conservadorismo que nossa sociedade carrega”, analisa a professora aposentada da Faculdade de Educação da USP.
A Vigília Lula Livre é uma mostra do que precisamos para superar esse momento de dificuldades, aponta Doris. “É admirável, no tempo em que vivemos, de tanto egoísmo e narcisismo, as pessoas se disporem a um gesto desses, em torno de Lula, do que ele representa para os trabalhadores, mas também em torno de princípios de solidariedade, bondade, compreensão humana e defesa de direitos que estão sendo surrupiados a olhos vistos”, afirma.
Doris considera que os governos do PT foram “uma primavera”, seguida de dias difíceis. “Nós, educadores, como progressistas que têm compromisso libertário e com a justiça social, estamos muito atentos. O Brasil viveu um momento especial com Lula e Dilma e hoje o que temos é um pesadelo, com os valores mais obscurantistas, a intolerância, o ódio e o preconceito”, diz.
As conquistas sociais nos governos do PT são inquestionáveis e vão orientar a saída do pesadelo em que estamos enfiados, comenta Doris. “Só fazer o programa Minha Casa Minha Vida e tirar 40 milhões de pessoas da miséria já vale um sonho”, afirma.
Por Luis Lomba da Agência PT de Notícias