Caso Marielle: 5 milicianos são presos suspeitos de envolvimento

Ao menos cinco suspeitos de terem envolvimento no assassinato da vereadora, Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes foram presos nesta terça-feira (22) no Rio de Janeiro. A operação “Os Intocáveis” realizada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do RJ, em conjunto com a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) e a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil efetuou a ação em Rio das Pedras. Os presos fazem parte da milícia mais antiga e perigosa do estado, segundo noticiou o G1.

Cerca de 140 policiais fizeram parte da ação. A Justiça expediu 13 mandados de prisão. Existem também evidências de que dois dos alvos de captura chefiem o “Escritório do Crime”, cúpula especializada em assassinatos por encomenda que possui como principais clientes contraventores e políticos.

O major da Polícia Militar, Ronald Paulo Alves Pereira, o ex-capitão do Bope e chefe da milícia, Adriano Magalhães da Nóbrega e o subtenente reformado da PM, Maurício Silva da Costa, chamado de Maurição, que atua dando ordens sobre as cobranças dos imóveis da facção e controla os transportes, são os principais alvos da operação.

Ronald foi preso na manhã desta terça, ele também é investigado de participar do “Escritório do Crime” e é réu no processo de homicídio na antiga boate Via Show. Também foi preso, Manuel de Brito Batista (Cabelo), contador e gerente armado da quadrilha.

Os outros presos são Benedito Aurélio Ferreira Carvalho, laranja da operação e Laerte Silva de Lima, braço armado da quadrilha.

A operação ainda está em andamento, e os policiais continuam cumprindo os mandados. Marielle foi assassinada, junto com seu motorista, Anderson Gomes, em março de 2018 no centro do Rio de Janeiro.

Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT com informações do G1