CMP e FUP promovem ação com venda de botijão de gás a preço justo

Produto será vendido em torno de 40 reais. Atualmente, o preço do botijão cheio custa, em média, 90 reais, e pode chegar a mais de 100 reais

Divulgação

Entidades mobilizam contra a fome

Em mais uma ação para ajudar a amenizar os impactos do desemprego e da pandemia de covid-19 no dia a dia das famílias em situação de vulnerabilidade social, a Central de Movimentos Populares (CMP) e a Federação Única dos Petroleiros (FUP), por meio de Sindicatos dos Petroleiros nos estados, vão promover uma ação solidária, nesta quinta-feira (29), com a venda de botijão de gás de cozinha a preço justo, em torno de 40 reais.

A iniciativa tem também o objetivo de denunciar a privatização da Petrobras, fortalecer a luta por vacina já para toda a população, pela volta do auxílio emergencial no valor de 600 reais e pelo fora Bolsonaro. A ação acontecerá, simultaneamente, às 14 horas dessa quinta-feira (29) em 11 cidades do Brasil, em bairros periféricos. Além da venda de botijão de gás a preço justo, serão distribuídas cestas básicas, verduras, legumes máscaras de proteção e kits de higiene e limpeza.

A ação conjunta da CMP e FUP acontece em um momento em que o país se aproxima dos 400 mil mortos por covid-19, já tem mais de 14 milhões de contaminados, 14,3 milhões de desempregados e um cenário de fome. Somado a isso, o governo de Jair Bolsonaro incentiva aglomerações, demora com a vacinação e desestimula as medidas de prevenção à doença.

“Bolsonaro é um genocida, tendo em vista que sabota medidas de combate à covid-19, sendo responsável pela morte de quase 400 mil pessoas. Além disso, sua política econômica é responsável por milhões de desempregados, e a redução do auxílio emergencial joga o povo na pobreza. Já são 19 milhões passando fome. Desde o início da pandemia a CMP tem promovido diversas ações de solidariedade.  Esta ação em parceria com a FUP é mais uma importante iniciativa de fortalecimento do trabalho de base e solidariedade de classe”, afirma Raimundo Bonfim, coordenador nacional da CMP.

Com a redução do auxílio emergencial, para um valor que vai de 150 a 375 reais, a alta do preço dos alimentos, a política da Petrobras de acompanhar o preço de importação, que provoca constantes aumentos de preços dos combustíveis, ficou ainda mais difícil para as famílias mais pobres comprarem o gás de cozinha e se alimentarem.  Atualmente o preço do botijão cheio custa, em média, 90 reais. Há locais em que chega a custar mais de 100 reais.

“Em meio a pandemia da covid-19, gestos como este são de extrema necessidade para amenizar um pouco o problema da fome que atinge milhares de brasileiros. Essas ações de luta e defesa da soberania alimentar e da dignidade do nosso povo fortalecem o elo entre o movimento sindical e os movimentos populares, visando a retomada da democracia no país. Em 2022, precisaremos estar unidos mais uma vez para eleger Lula e, assim, retomarmos os projetos de uma Petrobras a serviço do povo e da soberania nacional.

A FUP e seus sindicatos, desde o início da pandemia, têm realizado ações de venda de botijão de gás e combustíveis a preço justo, assim como distribuição de alimentos cestas básicas, materiais de limpeza e de proteção contra a covid-19”, afirma Deayvid Bacelar, coordenador geral da FUP.

Mais informações:
Raimundo Bonfim (11) 9 7223-8171, coordenador nacional da CMP
Silene Santos (11) 9 7683-24999, assessora de imprensa da CMP
Mariana Bonfim (21) 9 9663-9953, assessora de imprensa da FUP

Central de Movimentos Populares (CMP)

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