Com vigor, PT disputa eleições em mais de 4 mil munícipios

O PT terá candidaturas às prefeituras de 26 capitais, das quais 20 com candidaturas próprias e 6 em coligação com outros partidos. O PT contará com 1.600 candidatos e candidatas disputando às prefeituras, quase o dobro de 2016. Os candidatos e candidatas à vereança chegaram a 21 mil postulantes em mais de 4 mil munícipios 

Gustavo Bezerra

O deputado José Guimarães (PT-CE), coordenador do GTE eleitoral do PT

O balanço preliminar das candidaturas do Partido dos Trabalhadores às eleições municipais deste ano mostrou o vigor da legenda. O PT contará com 1.600 candidatos e candidatas disputando às prefeituras, quase o dobro de 2016. Os candidatos e candidatas à vereança chegaram a 21 mil postulantes em mais de 4 mil munícipios.

“Esses números expressam o esforço político da direção nacional do PT e o grande empenho da presidenta Gleisi Hoffmann (PT-PR) em implementar essa diretriz”, destacou o deputado José Guimarães (PT-CE). José Guimarães coordenou o GTE – Grupo de Trabalho Eleitoral que mobilizou a militância petista em todo o território nacional.

O PT terá candidaturas em 26 capitais, das quais 20 com candidaturas próprias e 6 em coligação com outros partidos. Em cidades com mais 200 mil habitantes, o PT disputará a prefeitura em 57 com candidatura própria e outras 13 em coligação. Em cidades entre 100 e 200 mil habitantes, terá 65 candidaturas próprias e 28 em coligação.

Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do PT. Foto: Reprodução

As eleições deste ano evidenciam o fortalecimento do PT e o aprofundamento da relação do partido com as demais legendas da esquerda. Em 182 cidades o Partido dos Trabalhadores contará com apoio de outros partidos. Em 47 cidades, o PT apoiará candidaturas de outras legendas.

“Nas eleições de 2016, tivemos 990 candidatos. Nas eleições de 2012, foram 1.800 candidatos. Neste ano, são mais de 1.600 candidatos”, comemora Gleisi. “As eleições de 2016 foram as mais difíceis para nós. Foi um momento muito duro”, disse, lembrando que naquele ano o país sofreu um Golpe de Estado, com o impechment fraudulento da ex-presidenta Dilma Rousseff.

Para o PT, o momento é decisivo para promover um amplo debate na sociedade sobre o destino do país. Para isso, o partido apresenta nesta segunda-feira, um plano de reconstrução nacional. Além dos temas locais, o plano é um instrumento para a disputa de rumos para o país.

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