Conselheiro de Trump e Bolsonaro, Steve Bannon é preso nos EUA
Ele se entregou ao FBI nesta segunda-feira, após ser denunciado duas vezes por desacato. Ele já havia sido preso anteriormente por fraude financeira
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Steve Bannon, estrategista do ex-presidente Donald Trump, foi preso nesta segunda-feira, 15, nos Estados Unidos. Ele se entregou ao FBI após ser denunciado duas vezes por desacato, na sexta-feira. Bannon é estrategista da extrema direita mundial e próximo do governo Jair Bolsonaro no Brasil. Por diversas vezes, ele se encontrou com o próprio presidente brasileiro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro.
Bannon se recusou a comparecer para depor e a fornecer documentos à comissão que investiga a invasão do Congresso dos EUA em 6 de janeiro. Segundo o Departamento de Justiça norte-americano, Bannon foi formalmente denunciado pela justiça dos Estados Unidos por desacato ao Congresso. É a primeira vez em 38 anos que alguém é indiciado por essa acusação nos EUA.
UM BANDIDO A MENOS: Bannon, chefe da extrema direita global e do clã Bolsonaro, se entrega e é preso nos Estados Unidos.
— Paulo Pimenta (@DeputadoFederal) November 15, 2021
Em agosto de 2018, Eduardo Bolsonaro postou no Twitter uma foto ao lado de Bannon num hotel em Nova York, segundo matéria do site Poder 360. O deputado disse que seu pai e Bannon têm a mesma visão de mundo, “especialmente contra o marxismo cultural”. Segundo Eduardo, o estrategista é entusiasta da campanha de Jair Bolsonaro à Presidência e está em contato com a equipe do militar “para juntar forças”.
O conselheiro de Trump já havia sido preso em 20 de agosto do ano passado, acusado de fraudar centenas de doadores da campanha “Nós Construímos o Muro” para embolsar cerca de US$ 1 milhão. Segundo promotores federais de Manhattan, a campanha levantou US$ 25 milhões para financiar barreiras no Texas e no Arizona, de onde Bannon tirou centenas de milhares de dólares para cobrir despesas pessoais.
Steve Bannon, estrategista de Trump e aliado do clã Bolson*ro, acaba de se entregar ao FBI pic.twitter.com/EtWAZSNXXT
— Observatório Internacional (@observint) November 15, 2021
Da Redação, com Poder 360 e G1