Criado há 15 anos, Samu é mais uma herança de Lula ao povo brasileiro
Decreto assinado pelo ex-presidente em 27 de abril de 2004, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência salvou milhões de vidas e alterou rumo da Saúde no Brasil
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Em qualquer parte do Brasil – do interior do Amazonas até os pampas do Rio Grande do Sul – haverá sempre alguém que recorra à expressão que tornou-se ao mesmo tempo corriqueira e indispensável em momentos de urgência: “Chama o Samu”.
A popularidade do serviço não é mero acaso. Exatos 15 anos completados neste sábado (27), fica difícil imaginar o país sem o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, mais uma herança do governo Lula que deu novo rumo à saúde pública nacional.
Inspirado no modelo francês de atendimento de urgência (considerado o melhor do mundo), o Samu tem números tão gratificantes que dispensam qualquer ressalva sobre sua eficácia. Presente em quase 3 mil cidades, o serviço teve crescimento vertiginoso durante os governos do PT e, até 2016, cobria cerca de 75% da população – algo em torno de 156 milhões de pessoas.
“Nós lançamos esse programa, que ainda é um dos programas mais bem avaliados do Governo Federal. São atendidas milhões de pessoas em todo o país. Há uma larga cobertura em termos de municípios e estados e o Samu tem sido responsável por salvar centenas de milhares de vidas por ano e evitar sequelas em situações de acidentes, situações em que a pessoa é acometida de mal súbito e tantas outras intervenções importantes que o Samu faz”, afirma o senador Humberto Costa, ministro da Saúde na época da criação do serviço.
O líder do PT no Senado, no entanto, alerta para a possibilidade de o serviço ser precarizado pela política implementada pelo desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL), já notório pelo descaso por áreas sociais. “Bolsonaro quer desmontar todas as ações na área social que nós temos no nosso país, mas o Samu é um patrimônio do povo brasileiro que tem que ser mantido e preservado, e, sem dúvida, vai continuar a salvar vidas e a melhorar a vida de todas as pessoas de nosso país”, avalia.