Desaprovação de golpista Temer continua próxima da unanimidade

Pesquisa Barômetro Político Estadão-Ipsos mostra que 93% dos brasileiros não gostam do presidente ilegítimo tampouco de Henrique Meirelles

Alan Santos/Fotos Públicas

Michel Temer e Henrique Meirelles juntos têm aprovação menor que 10%

Diante do aumento do desemprego registrado em janeiro e do penúltimo lugar no ranking do PIB, a desaprovação à imagem do golpista Michel Temer segue à beira da unanimidade. De acordo com levantamento divulgado neste domingo (4) pelo Barômetro Político Estadão-Ipsos, o presidente ilegítimo é desaprovado por cerca de 93% dos brasileiros.

A pesquisa, que avalia personalidades políticas e do Judiciário e foi realizada na primeira quinzena de fevereiro, não é de intenção de voto. Mesmo assim é considerada um termômetro para a avaliação dos possíveis candidatos diante da opinião pública.  Diante disso, parece difícil que algum nome envolvido no golpe de 2016 consiga se firmar entre os eleitores.

O entreguista Henrique Meirelles também está com o moral abalado diante do desempenho pífio da economia do país. Embora pretenda emplacar entre os candidatos à presidência, o ministro da Fazenda é praticamente um anônimo diante da opinião pública e tem desaprovação na casa dos 95%. Desempenho bastante similar tem o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que é desaprovado por 69% e ignorado por outros 27% dos ouvidos na pesquisa.

A imagem do governador paulista Geraldo Alckmin também está abalada, e ele é desaprovado por quase sete entre 10 brasileiros – ou cerca de 68%. Alckmin está tão sem crédito que até mesmo o aventureiro deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) consegue superá-lo com desaprovação de 58%.

O Ipsos ouviu 1.200 pessoas em 72 municípios do País, entre os dias 1º e 16 de fevereiro e a resposta feita aos entrevistados foi: “Agora vou ler o nome de alguns políticos e gostaria de saber se o (a) senhor(a) aprova ou desaprova a maneira como eles vêm atuando no País”. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos porcentuais.

Jornal “esquece” o povo

A linha editoral do Estadão tem sistematicamente tentado defender a legitimidade do governo que chegou ao poder somente após o golpe parlamentar de 2016. Ao divulgar a pesquisa, por exemplo, trata a possível candidatura de Michel Temer como “reeleição”, ignorando por completo o voto de mais de 54 milhões de brasileiros que escolheram Dilma Rousseff como presidenta. Foi através de um golpe que a tirou do poder que Temer chegou ao Alvorada, e não por escolha democrática e popular.

O jornal também omitiu da edição impressa os dados sobre Lula. “Ao contrário da maioria dos outros avaliados, os indicadores do ex-presidente pouco haviam oscilado nos 12 meses anteriores ao julgamento”, aponta texto publicado na edição online. Lula tem a menor desaprovação entre todos os outros avaliados: apenas 56%.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do Estadão

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