Efeito Lula: prévia do BC para o PIB mostra alta de 2,77% de janeiro a setembro
Índice de Atividade Econômica do Banco Central também aponta expansão de 2,50% em 12 meses
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O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB), teve alta de 2,77% no acumulado do ano até setembro, conforme divulgado pelo Banco Central (BC) nesta sexta-feira (17). Em 12 meses, a expansão foi de 2,50%.
Em setembro, houve queda de 0,06% na comparação com agosto, um resultado puxado, em grande parte, pelo recuo do setor de serviços. Porém, em relação a setembro de 2022, o IBC-Br mostra uma alta na atividade de 0,32%.
Em agosto, o índice registrou um recuo de 0,77% na atividade econômica. No terceiro trimestre, a queda é de 0,64% em relação ao segundo trimestre.
Expectativas positivas
Segundo o Banco Central, as expectativas para o PIB deste ano seguem positivas. No último Boletim Focus, relatório do BC que traz as estimativas do mercado para os principais indicadores econômicos do país, os economistas continuaram projetando um crescimento de 2,89% da economia brasileira neste ano.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o PIB, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Publicado desde março de 2010, o IBC-Br tem o objetivo, segundo o BC, de mensurar a evolução da atividade econômica do país e “contribuir para a elaboração de estratégia de política monetária”.
Na prática, o índice serve como parâmetro para os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) avaliarem o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses e como a Taxa Básica de Juros (Selic) afeta a dinâmica de crescimento.
Da Redação