Em Cuba, Gleisi recebe mais de 2 milhões de assinaturas em apoio a Lula

Ao lado de representantes de movimentos sociais e populares, presidenta do PT recebeu as mais de 2 milhões de assinaturas do povo cubano pela anulação da condenação

A presidenta Nacional do PTdeputada federal Gleisi Hoffmann, e a secretária Nacional de Relações Internacionais do PT, Monica Valente estão participando da Reunião Anti-Imperialista de Solidariedade, pela Democracia e Contra o Neoliberalismo em Havana, Cuba. Neste sábado (2), Gleisi recebeu, junto aos representantes de movimentos sociais e populares, as mais de 2 milhões de assinaturas do povo cubano pela anulação da condenação de Lula.

O encontro

 

A Reunião Anti-Imperialista de Solidariedade, pela Democracia e Contra o Neoliberalismo, acontece hoje com comissões orientadas a um plano de ação para as lutas dos povos na defesa de seus direitos. Neste sábado (02), os mais de mil delegados de 95 países estão reunidos em seis grupos, com temas como a solidariedade a Cuba, entre outras causas.

No dia anterior, na abertura do evento, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez, alertou para o possível aumento da hostilidade dos EUA contra a ilha e medidas adicionais de bloqueio, devido à campanha eleitoral presidencial no país do norte. Nesse sentido, ele pediu para reunir todos os esforços em prol da solidariedade com a nação do Caribe.

Outro assunto debatido foi o uso das redes sociais pelos movimentos sociais e populares, a esquerda e as forças progressistas, na defesa de seus povos. Nesse sentido, Rodríguez considerou a comunicação, a organização política e digital das massas excluídas e exploradas. “Não podemos dar ao adversário que usa todas as armas um espaço”, disse o chefe da diplomacia da ilha. Ele lembrou que o uso malicioso das redes sociais contribuiu para a derrota eleitoral de projetos esquerdistas, progressistas e populares, como foi o caso de Jair Bolsonaro (PSL) no Brasil.

Lula Livre

 

Lula, preso político sem provas com o claro objetivo de atacar a democracia brasileira, é o exemplo de quão longe a direita imperialista pode ir. “Hoje, sua libertação também é um dos grandes desafios para as forças de esquerda. As mobilizações não podem cessar”, afirmou González Llort, presidente do ICAP, na abertura do evento.

Ele também expressou apoio absoluto ao ex-presidente Lula; à rebelião do povo porto-riquenho que “mais de cem anos da colônia ianque não foram capazes de enterrar” e às lutas dos palestinos e saharauis”.

Da Redação da Agência PT de Notícias com informações do Siempre Com Cuba

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