Em sete meses, Pimentel fez mais do que tucanos em 13 anos

Ao herdar uma dívida de R$ 7,2 bilhões e 500 obras congeladas, o governador petista ajustou parte da economia estadual e deu andamento a mais de 50 obras

Foto: Manoel Marques/Imprensa MG

Após anos de abuso midiático, corrupção e nenhuma participação da sociedade no governo de Minas Gerais, causados por longo período de gestão tucana, o atual governador Fernando Pimentel (PT-MG) alterou a forma de governar e, em sete meses, fez mais do que os tucanos em mais de uma década.

Para o deputado federal Reginaldo Lopes (PT-MG), a oposição deixou uma “herança maldita” para Pimentel que em alguns meses fez muita coisa caminhar.

“Quando o PT assumiu Minas Gerais, nós tínhamos mais de 500 obras paradas, R$ 7,2 bilhões em dívidas e uma desvalorização imensa dos professores. Conseguimos retomar as obras, estamos ajustando as contas do estado e após 35 anos de luta dos educadores mineiros, fizemos um acordo com o sindicato e o governo de Fernando Pimentel vai pagar o piso nacional dos professores”, afirma o deputado.

No dia 15 de maio deste ano, o governador Pimentel garantiu um avanço histórico ao assinar o acordo com os professores da rede estadual.

O reajuste salarial oferecido à categoria custará R$ 4 bilhões às contas do estado, quantia igual, afirma o deputado, ao valor gasto pelo ex-governador Aécio Neves (PSDB) para construir duas cidades administrativas no estado.

“A gestão atual valoriza o ser humano, valorizamos o que há de mais nobre na política pública e na educação”, garante.

Durante o acordo, Pimentel falou sobre governar e afirmou ser necessário a criação de um consenso entre a sociedade e o govenro. “Nada se constrói sem diálogo, sem a participação e o envolvimento de todos. Esse acordo é o maior exemplo disso. Desde o primeiro dia do mandato iniciamos uma mesa de negociação com os professores, ouvindo suas demandas e suas necessidades”, afirmou.

Ainda nestes sete meses governando o estado mineiro, Pimentel autorizou a retomada de 52 obras que estavam paralisadas desde o ano passado, onde serão investidos R$ 463,5 milhões, beneficiando 56 municípios mineiros.

Herança maldita – O senador Aécio Neves, que governou Minas de 2003 a 2010, tem o nome envolvido em um dos maiores casos de desvio de verba do País. O Ministério Público Federal investiga, desde o dia 25 de junho, o desvio de R$ 14 bilhões do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais. A investigação busca encontrar o extravio do recurso e saber a localização do dinheiro.

A fraude aconteceu também no mandato de Antonio Anastasia (PSDB), que governou o estado de 2010 a 2014. Os ex-governadores não cumpriram a Emenda Constitucional 29, que obriga o investimento no SUS de pelo menos 12% do PIB estadual.

Segundo relatório da Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária do Estado (CAEO), as planilhas de gastos da área da saúde, de 2003 e 2011, usadas pelo governo de Aécio e Anastasia, foram incluídos gastos não relacionados ao SUS, como, por exemplo, R$ 530 mil em locação de veículos e R$ 1 milhão em serviços de fiscalização ambiental.

Além de começar a ajustar as contas e as dívidas deixadas pelos tucanos, o atual governo criou 17 fóruns regionais para cumprir com dois grandes compromissos: ouvir para governar e regionalizar para administrar.

O deputado mineiro Reginaldo Lopes afirma que o intuito deste governo é democratizar decisões com a participação popular, criando conselho de gestor nas regiões com a participação de todos os poderes e secretarias trazendo sempre novas ideias a partir da regionalização para execução de obras e estratégias.

Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias

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