Em SP, PT comemora 36 anos destacando as transformações que Haddad fez por quem mais precisa
Ato aconteceu na noite desta sexta-feira, no Sindicato dos Engenheiros
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O auditório do Sindicato dos Engenheiros ficou pequeno para a comemoração dos 36 anos do PT, realizada pelo Diretório Municipal.
Formado por militantes de movimentos sociais, sindicais e populares, parlamentares, secretários municipais, entre outros, o público presente acompanhou falas que reforçaram a defesa da democracia, do legado do ex-presidente Lula e do Partido dos Trabalhadores, além de destacar as transformações realizadas na capital paulista pela administração do prefeito Fernando Haddad.
Anfitrião da noite, o presidente municipal do PT, Paulo Fiorilo, apresentou um vídeo com várias imagens da trajetória política do ex-presidente Lula.
Em nome da direção estadual, a secretária de Assuntos Institucionais do PT-SP, Silvana Donatti, falou que, mesmo passando por um processo de preparação para a disputa eleitoral de 2016, o PT no Estado não vai descuidar e deixar de defender as transformações feitas no país nos últimos anos. Segundo ela, os diagnósticos mostram que as administrações petistas são vistas como exemplos.
Líder da bancada na Câmara de São Paulo, a vereadora Juliana Cardoso criticou a PM de Alckmin por tomar partido na manifestação realizada em apoio a Lula, na frente do Fórum Criminal da Barra Funda, na última quarta-feira. Emocionada, ele ainda fez um jogral destacando que, enquanto houver luta de classes, jamais vão abalar o legado petista e a luta dos trabalhadores no país.
Representante da bancada de deputados, Paulo Teixeira defendeu a democracia frisando que o governo pertence ao povo. Ele também questionou o que seria do Brasil se não existisse o Partido dos Trabalhadores e concluiu frisando que é impossível pensar o futuro do país sem o PT.
O deputado ainda falou que a oposição não tem motivos para falar de `pixuleco` e que os petistas têm motivo de sobra para falar do `merendão`. “Não gostam da gente pelas nossas virtudes”, frisou.
A primeira-dama, Ana Estela Haddad, fez um comovente relato mostrando o orgulho pelo PT. De acordo com ela, antes de esperar um dia fazer parte da vida pública do país, ela já tinha feito a opção de estar no Partido dos Trabalhadores e lutar pelos que mais precisam.
O esforço de mobilização da direção municipal petista foi reconhecida pelo presidente nacional do PT, Rui Falcão. De acordo com ele, nesse ritmo, em poucos meses, a militância estará pronta para reeleger o prefeito Fernando Haddad.
Rui ainda criticou o judiciário e cobrou investigação para todos. Para ele, `pau que bate em Francisco, bate em Chico`.
Ao reforçar que o PT apresentará propostas de mudanças na política econômica do governo, Rui defendeu as políticas econômicas do governo Lula e destacou a necessidade de lutar pela defesa da democracia. “O PT tem todo o direito de colaborar com o nosso governo, que nós defendemos e queremos que se mantenha, de apresentar também as nossas propostas. E nós vamos na direção de, nas circunstâncias de hoje, que não são as mesmas da época do Lula, mas reivindicar que tenhamos uma política econômica nos marcos do que foi a política econômica do governo Lula”, disse.
Ao se dirigir à Haddad, o presidente nacional do PT destacou que sua reeleição é uma prioridade para o partido. “É uma prioridade nacional, não uma prioridade retórica”, afirmou.
O prefeito Fernando Haddad começou sua explanação criticando a elite que não aceita projetos que trabalham para corrigir injustiças sociais. Ele pontuou que, para ser digno hoje, é necessário defender o legado de Lula. “Ser digno hoje é defender a dignidade do presidente Lula”, frisou.
Haddad listou uma série de ações da Prefeitura em prol dos que mais precisam. Pontuando que sua gestão já se tornou administração que mais criou vagas em leitos hospitalares, em creches e realizou mais cirurgias da história da cidade. Mostrando orgulho de todos os seus feitos, ele ainda lembrou dos mais de 500 km de faixa exclusiva para o ônibus, do passe-livre para os estudantes e desempregados, dos 3 hospitais, das primeiras salas públicas de cinema na periferia. “Coleta seletiva universal em 2016, porta a porta. Qual é a cidade que tem isso?”, indagou.
“Esse governo fez para quem mais precisa”, pontuou.
O prefeito ainda criticou Alckmin. Citando a obra do monotrilho, que recebeu diversos investimentos e que atualmente está parada. “Eles [tucanos], vêm falar mal de Paulista aberta, de ciclovia. Se juntar tudo o que gastamos, tudo que melhorou, caiu 75% a reclamação do transporte público. E esses 75% [o valor investido para tal melhoria] não dá um pilar da carcaça do monotrilho e eles vêm tirar satisfação da gente sobre política pública? O que eles entendem de cidade?”, questionou.
Outros pontos lembrados por Haddad foram as críticas que alguns opositores fizeram ao programa Braços Abertos que, visando acabar com a dependência química, paga um auxílio para viciados da Cracolândia em troca de serviços prestados à comunidade. “O dinheiro desviado da merenda não é problema, mas os 15 reais do depende químico é problema”, disse o prefeito citando o escândalo envolvendo funcionários e aliados do governo Alckmin.
Ao falar sobre os desafios de 2016, Haddad destacou que, se existe um partido pronto para passar por ano difícil, esse partido é o PT e que se existe alguém muito preparado para isso essa é a militância petista.
No final do ato, os presentes cantaram parabéns ao partido, hastearam um bandeirão com a face do presidente Lula e comeram bolo.