Empate dos Povos da Amazônia: Anne defende mobilização pela floresta

Secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Karolyne, destaca que iniciativa visa defender a floresta e as pessoas que vivem nela denunciando o descaso de Bolsonaro

Márcio Ferreira/Agência Pará/Fotos Públicas

Amazônia

Em defesa da floresta e da vida, parlamentares do Partido dos Trabalhadores e movimentos sociais vão lançar o Empate dos Povos da Amazônia nesta terça-feira (04). O evento vai ser realizado no Salão Verde da Câmara dos Deputados, em Brasília, e será transmitido ao vivo nas redes sociais do PT na Câmara.

A secretária Nacional de Mulheres do Partido dos Trabalhadores, Anne Karolyne, explica que o Empate é uma referência a Chico Mendes, que defendia a organização dos povos da floresta para enfrentar os setores que a destroem e “empatar” a disputa.

Levando isso em consideração, Anne, que nasceu em Manaus (AM) e também luta em defesa da causa ambiental, ressalta que esse enfrentamento se faz cada vez mais necessário sob um governo que legitima a destruição do meio ambiente. “Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito negociando muita coisa e uma delas é a Amazônia, para onde ele viaja, oferece a nossa floresta”, critica.

A secretária explica que, nesse contexto, o Empate tem o objetivo de mobilizar a população e denunciar o descaso do governo com o patrimônio ambiental do Brasil. Sob Bolsonaro, a floresta amazônica perdeu 19 hectares por hora nos primeiros 15 dias de maio. O número é o dobro do registrado no mesmo período do ano passado e o maior para o mês em dez anos.

Esse é apenas um dos aspectos do caráter destrutivo de seu governo. Outro ponto destacado por Anne Karolyne é a violência contra os povos da floresta que é publicamente incentivada por Bolsonaro. “Tem casos de violência que não viram sequer estatística”, denuncia. Por isso a secretária destaca que é preciso “preservar a Amazônia, preservar a vida e defender uma outra forma de desenvolvimento”.

O Empate dos Povos da Amazônia  também conta com apoio de vários movimentos sociais. Entre eles, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), União Nacional dos Estudantes (UNE) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES).

Da Redação da Agência PT de Notícias

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