Entrarei no jogo se for o único capaz de evitar retrocessos, diz Lula sobre 2018

Durante entrevista com blogueiros, ex-presidente analisou as circunstâncias para as próximas eleições presidenciais e disse que participará como “titular, reserva ou torcida”

Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva participará efetivamente das eleições presidenciais de 2018. A garantia foi dada pelo próprio Lula em entrevista a blogueiros, nesta quarta-feira (20), na sede do Instituto Lula, em São Paulo.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de ser o candidato, o ex-presidente respondeu, com precisão, que, se preciso for, entrará “no jogo”.

“Se estiver com saúde na época e for a única pessoa capaz de evitar que as conquistas do povo brasileiro sejam desmontadas, pode ficar certo que entrarei no jogo”, garantiu.

“Estarei no jogo de qualquer jeito: como titular, como reserva ou como torcida”, completou Lula.

Ao comentar o assunto “eleições”, Lula lembrou que está ao lado do povo brasileiro e que sabe que o País ainda precisa de muitos avanços.

“Tenho causa, tenho lado e sei que precisa ser feita muita coisa neste país. Não penso em descansar. Eu falo pra Marisa: Não espere que eu morra sentado dentro de casa”, disse.

Para o ex-presidente, o ideal é que o Partido dos Trabalhadores tenha um candidato ou uma candidata de nome forte para substituir a presidenta Dilma Rousseff. Ele também analisa que o candidato deve ser capaz de dar continuidade ao projeto do PT, iniciado em 2003, durante a primeira gestão de Lula.

“Ser candidato ou não depende do que vai acontecer no Brasil em 2018. Se fosse eu for analisar com tranquilidade, à distância, estou torcendo para que apareça no PT gente com condições de assumir uma candidatura. Gente de qualidade nós já temos, mas eu não vou citar nomes”, disse.

No entanto, Lula avalia que ainda é cedo para discutir as próximas eleições presidenciais e que o foco dos debates devem ser propostas para o atual governo.

“Devemos discutir fortalecimento do projeto. Se o governo da Dilma terminar para cima, fica tudo mais fácil. Todo mundo sabe disso. Dilma tem que ter um baita de um governo, ter um baita de um sucesso para eleger seu sucessor”, analisou o ex-presidente.

Por Daniella Cambaúva, da Agência PT de Notícias

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