Erika Kokay, a defensora dos direitos LGBT reeleita pelo DF
Segunda deputada mais votada do Distrito Federal garante que irá priorizar a luta pela liberdade, democracia e os direitos humanos
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Grande defensora dos direitos LGBT, Erika Kokay, foi a parlamentar petista reeleita pelo Distrito Federal. Com 89.986 mil votos, foi a segunda deputada mais votada do estado. Atualmente é uma das vice-líderes do PT na Câmara Federal, titular da Comissão Defesa dos Direitos da Mulher (CMULHER) e coordenadora da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos Humanos.
Dentro do parlamento, irá priorizar a luta pelos direitos humanos, liberdade, democracia e direitos em um momento que faz com que essas pautas sejam ainda mais urgentes, uma vez que em sua avaliação “o fascismo chega ao poder com uma pauta ultra-liberal na economia e fundamentalista nos valores. Nesse cenário, nosso mandato continuará firme e coerente na defesa dos direitos humanos das mulheres, negros, LGBTs, indígenas, crianças e adolescentes”.
Kokay iniciou sua militância ainda jovem, durante o período da Ditadura Militar, no movimento estudantil da Universidade de Brasília (UnB). Ao longo de sua vida participou de lutas pela anistia, redemocratização do país, direito à vida, fim da ditadura e pelas eleições diretas. Ela afirma que “essa luta se renova neste novo mandato, quando vivenciamos tempos sombrios no Brasil que ameaçam todas as nossas conquistas históricas”.
A deputada também foi a primeira mulher eleita presidenta do Sindicato dos Bancários do Distrito Federal. Possui mais de 42 anos de militância política em defesa dos direitos dos trabalhadores e dos direitos humanos.
Na Câmara Legislativa do Distrito Federal, presidiu as Comissões de Direitos Humanos, e a de Defesa dos Direitos do Consumidor. Foi líder da bancada do PT em 2005 e 2009.
Defensora dos direitos dos trabalhadores, foi contra o Golpe de 2016 e o Teto de Gastos. Lutou também contra a terceirização irrestrita e a reforma trabalhista.
Erica Kokay dedicou-se incansavelmente às pautas de interesse das minorias na Comissão de Direitos Humanos e Minoria, na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes em todo o Brasil, na Comissão Especial de Reforma Política, na Comissão Especial que trata da educação sem o uso de castigos corporais, na Frente Parlamentar da Criança e do Adolescente, e diversas outras.
A deputada destaca que “também lutará para impedir a reforma da previdência e denunciar os efeitos nefastos da Emenda Constitucional 95 e da reforma trabalhista”.
Da Redação da Secretaria Nacional de Mulheres do PT