Estudantes fazem campanha para financiar caravana contra PEC 55

Caravana levará estudantes de todo o país para participar de ato no Congresso Nacional dia 29 de novembro, quando ocorrerá a votação da PEC do Fim do Mundo

João Leonardo/UNE

Estudantes vão a Brasília contra PEC 55

As principais entidades representativas dos estudantes brasileiros estão organizando uma grande caravana até Brasília no dia 29 de novembro. A intenção é pressionar os senadores a não aprovar a PEC 55, repudiar a Reforma do Ensino Médio e o projeto “Escola Sem Partido”. Os interessados em participar do movimento podem fazer a inscrição pela internet.

Para apoiar o movimento e permitir que a caravana chegue à Brasília, os estudantes estão fazendo uma campanha de financiamento pedindo colaborações, que deverão ser feitas diretamente na conta da UNE.

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O ato foi definido em reunião aberta entre a União Nacional dos Estudantes (UNE), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG), com representantes das ocupações nos dias 14 e 15 de novembro, na Universidade de Brasília.

Também participam do movimento que levará milhares de estudantes à Brasília mais de 30 entidades do movimento educacional, trabalhadores da educação, técnicos administrativos e professores em geral.

“Começamos agora uma nova fase na luta para chamar atenção dos parlamentares e da sociedade em geral por meio de uma caravana com engajamento de todas as ocupações”, disse Carina Vitral, presidenta da UNE.

Carina afirma que “os estudantes não ocupam apenas para impedir aula, mas para dar função pedagógica, política, de posicionamento pela educação que a gente quer com protagonismo dos estudantes”.

A presidenta da UBES, Camila Lanes, explicou que a entidade sempre pautou a reforma do Ensino Médio, mas nunca por meio de uma Medida Provisória.

“Queremos projetos de lei que sejam debatidos no Congresso junto com a base nacional comum curricular, os estudantes, professores, educadores, funcionários, comunidade escolar e todo o movimento educacional”, explicou Camila.

Da Redação da Agência PT de notícias

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