Em SP, fila de espera para exames cai pela metade
Fila de espera para realização de procedimento médico passou de 260 mil, em 2012, para 127 mil, em 2014
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A fila para realização de exames em São Paulo caiu mais de 50% nos últimos dois anos. De acordo com a prefeitura da capital paulista, a fila para exames na rede municipal de saúde passou de 260.394 procedimentos em espera em dezembro de 2012 para 127.472 em fevereiro deste ano.
Em relação às ultrassonografias, com quase 20 tipos de exames oferecidos pela rede pública, a queda na fila foi superior a 60%. Com isso, a lista de espera passou de 180.170 para 71.222 em fevereiro de 2015.
Além disso, houve redução de 29,8% na fila para os sete exames de diagnose e terapia. O número de pessoas na espera passou de 80.224 para 56.250.
Para o o coordenador da atenção especializada da Secretaria Municipal da Saúde, Flavius Augusto Albieri, a ampliação na oferta de serviços resultou na redução das filas de espera em São Paulo.
Albieri também ressaltou a importância das quatro unidades móveis do programa Hora Cerca, que percorrem simultaneamente bairros da periferia e focam em seis exames chamados médico-dependentes.
“É claro que não se espera que um problema de mais de uma década seja resolvido em dois anos, mas apesar dos problemas que ainda existem, temos estratégia para avançar nessa queda. A Hora Certa é o nosso maior investimento e quando a rede de hospitais dia estiver pronta, os resultados serão ainda melhores”, afirmou.
“Para se ter uma ideia, a média de espera para um ultrassom chegava até sete meses e agora, cerca de 50 dias. É uma evolução grande em relação ao cenário que tínhamos e o planejamento prevê ainda mais melhoras com mais hospitais Dia da rede Hora Certa”, disse.
Consultas – Além da redução nas filas para exames, também foi constatada a diminuição de 9% na espera para consultas na cidade paulista. Enquanto no fim de 2012, 353.181 consultas aguardavam a realização, em fevereiro de 2015, o número caiu para 321.338.
“Com a implantação de mais serviços, conseguimos não só diminuir a quantidade de pessoas esperando, mas também, dinamizar a fila. Hoje, a pessoa sai mais rápido da fila e como aumentou a oferta, a demanda também cresceu, mas o atendimento é mais rápido”, afirmou Albieri.
Da Redação da Agência PT de Notícias