Focus Brasil #114: Cruzada contra a desigualdade

Nova edição da Focus traz a posição de liderança de Lula na ONU e sua agenda de combate à fome. “O Brasil retoma seu protagonismo internacional, exercitando o soft power depois de quatro anos de negacionismo”

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Leia gratuitamente a nova edição da Focs Brasil, de número 114

A participação do Brasil na Assembleia Geral das Nações Unidas, bem como o discurso histórico do presidente Lula, são o destaque da revista Focus Brasil desta semana. A publicação editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA), de número 114, relata que Lula foi aplaudido por sua fala conclamando os países desenvolvidos a se engajarem no combate às desigualdades.

O Brasil retoma seu protagonismo internacional, exercitando o soft power depois de quatro anos de negacionismo, extremismo e 700 mil mortes por Covid-19, além do rebaixamento democrático decorrente do Golpe de 2016 que retirou Dilma Rousseff da Presidência da República sem que ela tivesse cometido crime de responsabilidade”, aponta a revista.

“No discurso de 20 minutos proferido perante a comunidade internacional,  Lula fez críticas e cobranças aos países ricos e ao sistema de governança global, dos quais, segundo ele, falta vontade política para trabalhar por um mundo mais justo e igualitário”, destaca a publicação.

A Focus registra ainda que Lula falou ao mundo “como um dos líderes do Sul Global e fez questão de ressaltar que o combate à fome será prioridade do G20”.

Na seção Carta ao Leitor, o diretor da FPA Alberto Cantalice analisa as implicações da delação premiada do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, para Jair Bolsonaro e setores das Forças Armadas. Cid relatou à Polícia Federal, segundo a imprensa, que Bolsonaro consultou as Forças Armadas sobre a possibilidade de o país sofrer mais um Golpe de Estado para impedir a posse de Lula.

“A aceitação do conluio golpista por parte do então comandante da Marinha, almirante Almir Garnier, põe combustível na já explosiva tessitura do golpe arquitetado no Palácio do Alvorada”, escreve o diretor.

“Só o completo desnudamento da trama: a punição e responsabilização de seus personagens, no mais alto nível, fará com que o Brasil não continue passando a imagem de impunidade e laboratório de práticas golpistas ao longo de sua história”, argumenta Cantalice.

Na entrevista da semana, o deputado federal do PT de Minas Gerais, Reginaldo Lopes, que também é economista, explica os benefícios da reforma tributária ao país, em especial ao povo trabalhador.

“O deputado acompanhou o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em todo o debate em torno da reforma e teve atuação decisiva para sua aprovação”,  escrevem os jornalistas Bia Abramo e Guto Alves no texto de abertura da entrevista. “Aqui, ele trata das principais alterações que serão promovidas na legislação brasileira e avalia seus impactos na economia brasileira”.

“O Brasil não tem um sistema tributário de regra, tem um sistema tributário de exceções. São milhares de normas. Então você tem imposto o consumo no município, são 5.565 municípios em 27 estados, cheios de regras diferentes. Ou seja, o sistema é muito complexo, burocratizado e, pior, faz esse recurso não chegar aos cofres públicos, pois ele é judicializado”, justificou o deputado ao fazer a defesa da reforma.

O arrocho monetário produzido pelo Banco Central, que vem promovendo cortes da taxa Selic “a conta-gotas”, também é tema de reportagem da revista, que repercute a redução de 0,5% nos juros.

“Com a decisão, o BC presidido por Roberto Campos Neto, indicado ao cargo por Jair Bolsonaro, segue com sua lentidão nos cortes e mantém o Brasil sob a maior taxa de juros real do mundo, na casa dos 8%”, critica.

Leia a edição completa da Focus aqui.

Da Redação

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