Focus Brasil: A batalha por justiça tributária no Congresso
Nova edição da revista destaca articulação do campo progressista pela aprovação da proposta de isentar do IR quem ganha até R$ 5 mil. Governo Lula quer corrigir distorções tributárias históricas no país
Publicado em
Plenário da Câmara dos Deputados
A batalha do campo progressista pela aprovação da isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, uma promessa de campanha do presidente Lula, é assunto de capa da nova edição da Focus Brasil. Com votação marcada para esta quarta-feira (1), o projeto virou alvo da artilharia irresponsável da extrema direita, responsável por manobras no Congresso para livrar os super-ricos de uma taxação maior como forma de compensação em favor da base da pirâmide.
De acordo com a Focus, a extrema direita não tem interesse algum nas pautas de interesse do povo brasileiro. Ao contrário, a estratégia é tumultuar o debate, que “tem sido contaminado por fake news e campanhas de desinformação ligadas a grupos da extrema direita”. Ainda de acordo com a publicação editada pela Fundação Perseu Abramo,
as narrativas falsas tentam pintar o projeto como inviável ou populista. A Focus Brasil reuniu os principais boatos e apresenta abaixo o que é mito e o que é verdade”.
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Em reportagem didática sobre o tema, a Focus observa que a proposta do governo “integra uma agenda mais ampla de reforma tributária progressiva, que busca corrigir distorções de um sistema que historicamente penaliza os mais pobres”. Para corrigir as distorções, a Focus detalha como o jogo se equilibra com a tributação de lucros e dividendos. “A lógica é simples: quem ganha menos paga menos ou nada; quem ganha muito contribui mais”, resume a reportagem.
A Focus também repercute o histórico discurso do presidente Lula na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas, na semana passada. A revista pontuou que Lula reforçou a solidez da democracia brasileira, defendeu uma profunda reforma da ONU e cobrou dos países ricos maior comprometimento com a agenda do clima. “A fotografia de 2025 não é mais a de 1945. É preciso ter mais países, acabar com o direito de veto e respeitar as votações”, disse Lula, em trecho destacado pela revista.
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