Gleisi em SC: “É apoio popular que garantirá sustentação do governo Lula”

Em Florianópolis, presidenta defende diálogo com frente democrática, formação política e estratégias do PT para as eleições municipais de 2024 e estimula mulheres a concorrer a vereadoras e prefeitas

Gabriel Souza

Presidenta Gleisi, Décio Lima e militantes no Seminário Estadual do PT em Florianópolis

A presidenta Nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), participou neste sábado pela manhã do Seminário Estadual do PT, em Florianópolis. Na atividade, que faz parte da organização do Partido dos Trabalhadores para enfrentar as eleições municipais de 2024, Gleisi defendeu o lançamento neste ano das candidaturas do partido, a organização, formação política e o lançamento de comitês de luta para dar sustentação ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Estamos organizando o partido depois da eleição mais difícil das nossas vidas, que foi derrotar Bolsonaro, mas, como disse o presidente Lula, ainda não derrotamos o bolsonarismo”, afirmou Gleisi.

“A gente tem de fazer a diferença, definir como vamos trabalhar, politizar e disputar a sociedade a partir dos programas do governo Lula. Se a gente não fizer isso, vamos ter problemas. É o apoio popular que vai garantir a sustentação do governo Lula”, alertou, ao dizer que o campo democrático não tem maioria na Câmara dos Deputados, podendo contar com cerca de 150 votos dos 513 da Casa. “Para assegurar a popularidade, a gente precisa falar com a sociedade, formar as pessoas e informar para a disputa política.”

Gleisi defendeu que o partido lance ainda neste ano as suas candidaturas para a disputa das eleições municipais do ano que vem. Para vencer o conservadorismo, afirmou a presidenta, é preciso que exista organização, formação política, diálogo com os partidos da frente democrática e da Federação Brasil da Esperança (PT, PV e PCdoB). Ela também estimulou as mulheres a se candidatarem e conclamou a todos e todas a mostrarem para a sociedade tudo de bom que está acontecendo com a retomada dos programas pelo governo Lula nestes cinco meses.

O seminário foi realizado na Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina (Fecesc). Com o auditório lotado, o evento contou com as participações do presidente estadual do PT-SC, Décio Lima, da secretária Nacional de Organização do PT, Sônia Braga, dos deputados federais do PT pelo Estado Pedro Uczai e Ana Paula Lima, vice-líder do governo Lula, da vereadora do PT de Joinville, professora Ana Lúcia Martins, da presidenta do PT de Florianópolis, Eliane Schmidt, da secretaria de Juventude do PT-SC, Daniely Ramos Luz, do vice-presidente do PT-SC, Vitor Silveira, da presidenta da CUT no Estado, Anna Júlia, e da ex-senadora Ideli Salvatti.

Segundo o presidente do Diretório Estadual do PT-SC e presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, Décio Lima, as eleições de 2022 inauguraram um momento histórico para o PT no Estado. “Começamos uma campanha pelo Brasil, visitamos quatro estados, nessa missão que é fazer política e trazer convencimento para setores ainda adormecidos da sociedade que não conseguem enxergar que existem no país 94 milhões de pessoas com vulnerabilidade alimentar e, destes, 50 milhões estão naquilo que chamamos de mapa da fome, que acordam sem a certeza de ter um pão”, afirmou.

A segunda agenda da presidenta Gleisi e Décio Lima foi um encontro com a juventude e movimentos sociais, realizando em auditório da Federação dos Trabalhadores no Comércio de Santa Catarina. “Terminamos a agenda em Florianópolis em um encontro com a juventude. Quero agradecer a todos e todas que estiveram com a gente nesses dois dias e pedir que continuem firmes na luta em defesa de um país mais justo e solidário”, disse Gleisi.

PT, eleições 2024

A presidenta Gleisi, junto com a secretária Nacional de Organização do PT, Sônia Braga, estão percorrendo os estados brasileiros para organizar o partido e definir a estratégia para as eleições municipais de 2024. Nessa caravana, Gleisi já visitou Amazonas, Pará, Rio de Janeiro, Minas Gerais e, agora, Santa Catarina.

Da Redação

 

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